Axor 2041 é renovado; torque elevado é destaque

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A rotina das fabricantes de caminhões envolve constante evolução, incorporando melhorias que possam contribuir com a atividade do transportador. Nesse sentido, os caminhões Axor melhoram a cada tempo, mas a mais notória evolução aconteceu em 2012, com a chegada da norma de redução de emissões de poluentes P7 (equivalente à Euro 5). Com ela, os caminhões da gama ganharam nova motorização, com o intuito de atender à lei ambiental. 

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Com o pacote tecnológico BlueTec 5 para se ajustar à legislação, os caminhões passaram a emitir menos poluentes por meio  da tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva), em que há a necessidade do uso do Arla 32. Essa é uma tecnologia de pós-tratamento dos gases produzidos durante o processo de combustão do diesel no motor, com redução de 80% de material particulado e 60% de óxido de nitrogênio.

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Para dar andamento a essa demanda, a engenharia da marca da estrela atualizou o OM-457 LA, motor que é equipado no Axor 2041. Esse motor de 12 litros, que está em um bloco de 6 cilindros em linha, com 4 válvulas por cilindro, desenvolve potência de 401 cv a 1 900 rpm, e ganhou mais força, passando a oferecer um torque de 204 mkgf a 1 100 rpm – este, o seu maior atributo.

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MECÂNICA SOLVENTE
O OM-457 é um motor de longo curso, 155 mm, que oferece maior desempenho. Vale ressaltar que esse propulsor equipa outros caminhões da família Axor.
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O trem de força desse cavalo mecânico, avaliado na versão Estradeiro, se completa com a transmissão automatizada Powershift de 12 velocidades, com a última marcha direta e eixo traseiro sem redução nos cubos, o MB HL6 de simples redução e com uma relação de redução de 2,85:1, adequada para um caminhão configurado 4×2. Na prática o veículo pode rodar a uma velocidade cruzeiro de 80 km/h com um regime de rotação a 1 200 rpm. Esse arranjo técnico permite ao caminhão manter boa velocidade até em situações de aclives leves.

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Joaderson dos Santos Oliveira, motorista da empresa Transccema Transportes Rodoviários, vê como destaque as respostas rápidas do veículo nas ultrapassagens. “Bom mesmo é que o motor não precisou elevar muito a rotação, mesmo contando com a ajuda do modo Power, uma inteligência da transmissão que permite fazer as trocas de marcha em rotações mais elevadas.” 
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O teste completo você confere na edição 154 da revista TRANSPORTE MUNDIAL, na versão impressa ou digital.