A Nissan e a Fedex começam a testar em terras brasileiras o Nissan e-NV200, veículo 100% elétrico. Nessa primeira fase do programa, que é realizado entre as duas empresas desde 2011, o e-NV200 começa a rodar na cidade do Rio de Janeiro, sede da montadora no país.
De acordo com a Nissan, o e-NV200 oferece as mesmas características de versatilidade, funcionalidade e desempenho do modelo-base, a van compacta NV200 comercializada na Europa.
Com tração dianteira, o e-NV200 oferece aceleração excepcionalmente suave – característica comum a veículos elétricos – mantendo as emissões de CO2 em zero se comparado a aproximadamente 140g de CO2/km emitidos por veículos com motores de propulsão a gás.
Além disso, 80% da capacidade total da bateria pode ser rapidamente carregada em 30 minutos – o que o torna o veículo competitivo nas operações urbanas, cuja agilidade é essencial.
O e-NV200 possui motor elétrico alimentado por baterias de íons de lítio.
Na opinião da Nissan, a escolha do Brasil para integrar o programa global de teste com o e-NV200 mostra que o país está maduro para receber tecnologias inovadoras e que favoreçam o meio ambiente. Além do e-NV200, a montadora de origem japonesa (mas controlada pela Renault) está avaliando 25 unidades do carro elétrico Leaf, por meio de projeto-piloto de táxis, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Mas, na verdade, o Brasil está muito atrasado com relação aos países europeus e da América do Norte. Isso, porque não há uma política do governo federal para incentivar o uso de veículos elétricos.
Os veículos elétricos, tanto da Nissan, quanto da Renault (Kangoo Express), são importados e, para chegar as nossas ruas, a altíssima carga tributária faz esses veículos custarem quase três vezes mais do que um modelo similar movido a gasolina e/ou etanol. Isso tem sido um impedimento para as empresas e para que o consumidor final comprem carros elétricos. Também ainda não há planos para produção desses veículos no Brasil.
