O trabalho de todos os caminhoneiros está diretamente ligado ao nível de atividade econômica do país. Com o PIB negativo em mais de 3%, obviamente, tem impactado fortemente. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizou um levantamento junto aos transportadores sobre as perspectivas em curto prazo. A maioria (86%) dos entrevistados não confia na gestão do governo federal e, praticamente a metade (49%) acredita que o país só voltará a crescer em 2017. Outros 19,6% esperam crescimento somente em 2018.
79,1% dos transportadores demitiram em 2015 e 29,3% acham que reduzirão sua expectativa de contratação formal em 2016. 36,4% dispensaram transportadores autônomos de carga agregados em 2015 e 57% perceberam aumento do número de casos de roubo de cargas nas áreas em que atuam.
Para 67,7% dos entrevistados, o principal entrave do setor de transportes é a elevada carga tributária. Principais dados sobre expectativas para 2016, segundo a Sondagem CNT:
– 49,9% acreditam que o PIB brasileira será ainda menor em 2016;
– 69,9% acham que a receita bruta será mantida ou reduzida;
– 29,3% acreditam que reduzirão a contratação formal de empregados;
– 80,9% acham que haverá aumento no preço do diesel;
– 67% acham que a inflação aumentará, e para 70,4% haverá aumento na carga tributária;
– 66,4% acreditam que a taxa de juros vai se elevar, e 56,6% apontam aumento na taxa de câmbio.
