Pensar no futuro pode fazer bem ao presente

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Se os adolescentes e os jovens que podem se interessar pela profissão de caminhoneiro se basearem somente nas notícias sobre as mazelas da situação presente do setor de transportes, possivelmente, vão perder o interesse e escolher outra profissão.

Porém, ao escolher uma carreira profissional, é muito importante olhar para o futuro. Abrir os jornais, sites de notíciais ou assistir aos telejornais hoje pode dar uma sensação de falta de esperança: queda da atividade econômica, investimentos em infraestrutura insuficientes etc. Essas notícias são verdadeiras, mas elas representam um período delimitado no tempo e um só lado da moeda. É importante entender o que está sendo feito para o futuro, principalmente, no setor em que se pretende atuar.

Observe, por exemplo, quais os motivos que estão levando vários fabricantes de caminhões a investir no Brasil. São investimentos planejados para retorno a longo prazo, e há razões para isso. Observe também quem está trabalhando para que o Brasil dê certo (lógico que há quem trabalha contra). Somos uma nação com mais de 201 milhões de habitantes, sendo a sua boa parte de trabalhadores e consumidores (e esse número pode e vai crescer). Somos o quinto maior país do mundo em área territorial (8 512 767,049 km2) e tivemos o PIB  (Produto Interno Bruto) de 2013 estimado em 
US$ 2,190 trilhões (cerca de R$ 6,150 trilhões).

Ou seja, sabemos que há muito o que fazer para melhorar a atividade de transportes e o país como um todo, porém, a nossa importância na atividade econômica do país está garantida, só precisamos trabalhar para que seja melhor. E no que depender da indústra de caminhões, a qualidade de vida do motorista será sempre melhor. Basta ver o padrão dos caminhões de hoje em relação há dez anos.

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).