O Grupo MAN, que possui a MAN Latin America e a marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, anuncia que 2017 está sendo um excelente ano para ela. A receita no primeiro semestre foi de 8,1 bilhões de euros, o equivalente R$ 31,266 bilhões, com retorno operacional (lucro) de 4%, melhor do que os 3,7% do mesmo período do ano passado.
O matriz destaca os resultados da MAN Latin America, com sede em São Paulo (SP) e fábrica em Resende (RJ), que vendeu 11.750 veículos no primeiro semestre de 2017, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2016. A receita de vendas na região subiu para € 552 milhões, equivalente a R$ 2,130 bilhões.
No fechamento do último mês de julho, conforme dados da Fenabrave, a MAN Latin America emplacou mais caminhões no Brasil do que a Mercedes-Benz. Foram um total de 1.263 unidades da marca Volkwagen e 53 da marca MAN (modelo TGX). No mesmo mês, a Mercedes-Benz emplacou 1.159 caminhões.
No acumulado, a Mercedes-Brasil do Brasil continua na liderança e uma grande vantagem, com 7.778 caminhões emplacados contra 6.333 da marca Volkswagen e 410 do MAN TGX.
Veja quais foram os 10 caminhões mais vendidos em julho.
Otimismo com o Brasil
No setor de caminhões licenciados com mais de 5 t, a empresa obteve uma participação de mercado de 26,1%. Joachim Drees, CEO da MAN SE, comenta: “A situação está melhorando novamente na MAN Latin America. Isso se deve principalmente a um aumento significativo no volume de exportações para outros países da América do Sul, bem como a uma renovação nas vendas no Brasil. Basicamente, estamos confiantes que o mercado brasileiro oferece potencial e está bem posicionado para o futuro “.
No total, o Grupo MAN registrou lucro antes de impostos de 245 milhões de euros no primeiro semestre de 2017. O lucro após impostos ascendeu a 140 milhões de euros, após 16 milhões de euros em 2016.
Assim como CEO mundiais de outras marcas, a presença de Joachim Drees é quase certa na Fenatran deste ano que ocorrerá entre os dias 16 e 20 de outubro na São Paulo Expo em São Paulo. O Brasil, apesar de toda a crise, continua sendo um dos mercados mais importantes do mundo para as marcas europeias. A expectativa é que, passando a crise política, o que deverá ocorrer após as eleições do ano que vem, a economia brasileira voltará a crescer. E, por mais que invistam em ferrovias, hidrovias etc, o modal rodoviário continuará sendo o principal meio de transporte rodoviário. É assim no mundo inteiro e não tem como ser diferente no Brasil.
