A 21ª edição da Pesquisa de Rodovias da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que avaliou 105.814 km de rodovias brasileiras, constatou que a qualidade viária do país continua em queda.

buraco

De acordo com o estudo, em 2017, 61,8% dos trechos avaliados foram classificados como regulares, ruins ou péssimos, enquanto em 2016 o índice era de 58,2%. As rodovias avaliadas como boas ou ótimas também apresentaram queda de desempenho, o que inclui algumas rodovias concedidas à iniciativa privada, de 38,2% em 2017 contra 41,8% no ano passado.

Para Clésio Andrade, presidente da CNT, a queda na qualidade das rodovias brasileiras tem relação direta com o histórico de baixo investimento. Em 2011, por exemplo, os investimentos públicos federais em infraestrutura rodoviária somavam R$ 11,21 bilhões, já em 2016, o volume investido praticamente retrocedeu ao nível de 2008, caindo para R$ 8,61 bilhões. Em 2017, o índice continua pífio: R$ 3,01 bilhões até junho.

Buracos, desníveis, quedas de pontes e barreiras são os principais problemas apontados pelo estudo, e geram, principalmente, aumento de custos no transporte rodoviário. Veja o que é afetado pelas más condições das vias:

5Consumo de combustível

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