Brasil lidera ranking de países com trânsito mais perigoso do mundo

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Você sabia que o Brasil lidera a quinta posição do ranking de países com trânsito mais perigoso do mundo? A lista foi feita pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e talvez não seja nenhuma surpresa frente aos números crescentes de acidentes nas estradas.

 De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), de 2007 a 2022, sete acidentes foram registrados a cada 10 km de rodovias. Apenas em 2022, foram gastos R$ 12,9 bilhões com tais ocorrências. Em 2023, 67 mil acidentes ocorreram nas estradas.

Aumentar a segurança é uma medida urgente e necessária para o progresso do setor de transporte. Dentro desse objetivo o Programa Estradas do Futuro, tem como objetivo de capacitar motoristas e impactar profissionais da área de logística com conteúdos educativos e assim zerar o número de acidentes nas estradas e dar visibilidade à urgência dessa discussão.

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Veja 5 pilares estratégicos proposto pelo Programa para a redução dos acidentes nas estradas do Brasil. A intenção é que o país atinja os objetivos propostos pela OMS e ONU.

Trânsito mais perigoso: Investimentos públicos

Além dos impactos econômicos que comprometem a competitividade logística do país e aumentam o custo das entradas, a falta de investimentos em infraestrutura é um dos fatores que aumentam os riscos nas estradas brasileiras.

Segurança no Trânsito
País sofre com trânsito mais perigoso nas estradas

Dados da CNT indicam que rodovias com pontos considerados críticos têm um índice de morte de 14.8 para cada 100 acidentes. Em trechos sem pontos críticos, esse número é 27% menor. Do mesmo modo, trechos com placas de trânsito ilegíveis aumentam em quase 20% o risco de acidentes com óbitos. Assim como em 47,7% os acidentes ocorrem em estradas com problemas de pintura da faixa central.

Trânsito mais perigoso: Investimentos em tecnologia

A inovação é uma importante aliada para a segurança nas estradas. E também traz outros ganhos, como aumento da eficiência logística, redução de custos para empresas e condutores. Além disso, contribui para um trânsito mais sustentável.

Nesse sentido, algumas soluções que apoiam condutores e empresas logísticas são retrovisores inteligentes que aumentam a visibilidade em caminhões. Assim como soluções de monitoramento em tempo real com alertas anti-colisão, câmeras acopladas com inteligência artificial e gamificação em treinamentos mobile para condutores.

Neste sentido, os dados são positivos. Ou seja, em 2023, US$ 28,9 bi foram investidos em soluções digitais para a área de supply chain globalmente. A nstech, patrocinadora do Programa Estradas do Futuro, oferece mais de 100 softwares no setor que contribuem com a melhoria da segurança das estradas. Como Gestão de Risco, Cadastro de Motoristas, TMS, Sistema de Gestão de Pátio e Torre de Controle.

Trânsito mais perigoso: Campanhas e mobilização da sociedade civil

Além da participação pública e da evolução do ecossistema de tecnologias para a segurança logística, é essencial contar com a participação da sociedade como um todo.  Dessa forma, pode haver uma efetiva redução dos acidentes nas entradas. Por isso, a importância de iniciativas como Maio Amarelo, que explora o tema da segurança de diferentes maneiras, envolve a sociedade de forma educacional e dissemina informações que objetivam a redução de acidentes.

Trânsito mais perigoso: Envolvimento de players e lideranças logísticas

Todavia, na mesma linha do envolvimento da sociedade civil, lideranças logísticas e empresas têm o dever de assumir um compromisso para contribuir com a redução de acidentes.

Os líderes, por sua vez, precisam impactar profissionais e cidadãos de forma positiva e construtiva. Trazendo conteúdos relevantes sobre segurança no trânsito rodoviário. Além de capacitar motoristas com treinamento e conteúdo.

Trânsito mais perigoso: Mudança comportamental

Após a junção dos cenários anteriormente citados, a transformação de hábitos dos condutores é necessária. Uma pesquisa da Abramet apontou as 10 principais causas de ocorrência nas estradas brasileiras. Ou seja, 9 delas relacionadas a falhas humanas e a comportamentos de risco.

São elas: reação tardia; falta de reação; falta de atenção; velocidade incompatível; pouca distância; ingestão de álcool; mudança de faixa; falha mecânica; sono e avançar no cruzamento.

A campanha foi promovida pela MundoLogística apoiada pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e pela Associação Brasileira de Logística (ABRALOG), com patrocínio da nstech – empresa de software para supply chain da América Latina -, juntamente a Quartzolit e Onisys.