A demanda por caminhões para coleta de resíduos é crescente e constante no país. Grandes centros urbanos, por questão de conforto, segurança, cuidado com o baixo custo de manutenção e prevenção de quebras, optam por caminhões maiores, de maior cavalagem, capacidade de carga e que empregam transmissão automática.

Na contramão, pequenas prefeituras e empresas de coleta tendem a priorizar modelos de menor custo de aquisição inicial.

De olho nas oportunidades que o segmento de entrada tem a oferecer, a Mercedes-Benz lançou os caminhões Atego 1719 e 1726 na versão KO (coleta), com tração 4×2 e para caixas compactadoras de até 15 m³; respectivamente oferecidos potências de 190 cv e 260 cv e com transmissão manual.

Ainda que os caminhões de entrada para esse tipo de operação sejam de menor valor de aquisição, fato que ajuda nas vendas para os clientes com menos recursos financeiros, os custos de manutenção, ocasionados pelas quebras características do tipo de operação, podem anular a economia inicial da compra.

Quem explica é Wilson Baptistucci, engenheiro de produto caminhão da marca. Segundo Baptistucci, para esse tipo de cliente, o custo de aquisição ainda é levado em consideração por eles. O engenheiro falou de algumas mudanças entre o caminhão tradicional e o coletor, como a embreagem reforçada de 395 mm para aguentar o anda e para típico da operação de coleta.

No mercado, os caminhões da Mercedes-Benz concorrem com o modelo 1723 K da Volkswagen e Ford Cargo 1723 Kolector. Os semipesados 1719 KO e 1726 KO custam R$ 213.674 e R$ 237.109, respectivamente.