O caminhão Scania G 320 híbrido, por combinar motor a combustão e motor elétrico, tornou-se uma ferramenta eficaz para o transportador que opera nas áreas urbanas das cidades europeias.
O caminhão é oferecido com tração 4×2 e 6×2 com versão de rodado simples ou duplo no último eixo. Um dos maiores atributos desse Scania rígido é a sua capacidade manobra, independentemente da versão.
Sob o capô se esconde um sistema de propulsão híbrida que em baixas velocidades permite o veículo rodar apenas alimentado pelo motor elétrico. O motor convencional, produzido pela Scania, tem 9 litros e está situado num bloco de cinco cilindros em linha que desenvolve 320 cv. Esse motor está homologado para receber 100% de biodiesel. E para atender à norma Euro 6 adota o sistema de EGR de recirculação gases de escape.
Já o motor elétrico desenvolve 178 cv. Compacto, esse motor é alimentado por um conjunto de baterias de íon-lítio. Na operação, a ação de pisar no freio contribui para a maior autonomia do motor elétrico, já que recarrega as baterias.
Na velocidade até 45 km/h, o caminhão atua no modo elétrico e nessa condução o nível de ruído é baixíssimo, razão de o modelo ser uma boa alternativa nas operações noturnas.
Completa o trem de força a transmissão automatizada Opticruise, que graças aos modos de direção, também colabora para a redução de consumo. A função modo Econômico tem a missão de evitar o desperdício de diesel, desabilitando o Kickdown (acionamento de aceleração rápida) e a possibilidade de trocas manuais de marcha, quando o veículo estiver acima de 50 km/h. Caso o condutor programe o Ecocruise, numa mesma velocidade, em parceria com o modo Econômico, ambos vão encontrar a melhor solução para manter a redução na queima de diesel.
Os outros modos são: Potência, que alcança o máximo desempenho do motor, contribuindo para uma ultrapassagem, por exemplo, e o modo Padrão, que combina potência e economia.
Esse conjunto, rende ao veículo economia de combustível, sendo que no sistema de propulsão híbrida pode haver uma redeção de combustível de até 18%.
Lançado em meados de 2015, o modelo continua agrandando mesmo porque responde às necessidades ambientais e tem configuração propicia para atuar nos centros urbanos dos países do velho continente.