Por Ricardo Escoboza*

A inovação no transporte de carga ou de passageiros passa, necessariamente, pelo olhar sobre o meio ambiente. O uso de tecnologias voltadas para a redução de emissões, incluindo a eletrificação em veículos comerciais, é um cenário cada vez mais concreto para os principais players do segmento. 

Recentemente, participei da Advanced Clean Transportation (ACT), na Califórnia (EUA), que apresenta tendências, políticas, tecnologias e oportunidades em tecnologias limpas para o transporte. Nos debates, um dos aspectos bastante destacados é a necessidade das alternativas de energia renováveis, como a eletrificação, se alinharem às características de cada país e região. Mas é consenso que a eletrificação, enquanto opção de energia limpa para o transporte de cargas, é um caminho sem volta. Players mundiais se mobilizam para, em conjunto, construir alternativas comercialmente viáveis para a sua utilização. 

Os desafios, no Brasil, passam, primeiramente, por investimentos em infraestrutura. Atualmente, o equivalente a 12% do total de estradas federais e estaduais são pavimentadas, conforme dados recentes da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Isso comprova que precisamos avançar muito na estrutura viária para enfrentarmos os desafios específicos da eletrificação para o transporte. 

As Empresas Randon tratam com prioridade a agenda ESG. Para alcançarmos as metas estabelecidas, buscamos desenvolver produtos e soluções conectados às megatendências de mobilidade, buscando sustentabilidade.

Na divisão de autopeças da companhia, investimos em inovação para produtos e serviços que geram mais segurança e redução de custos para o operador. No quesito eletromobilidade, destaque para a Suspensys, que apresenta ao mercado o e-Sys, sistema de tração auxiliar elétrico que confere economia de combustível, mas também de tempo de viagem.

Em complemento, a JOST Brasil desenvolve placas poliméricas para o controle de desperdício de graxas na quinta roda; a Castertech desenvolve iniciativas de reciclagem de areia de fundição em suas unidades; e a Master avança com tecnologia que resulta em freios mais leves e pintura com nanotecnologia.

Estamos alinhados ao movimento mundial e buscando soluções para nossos clientes, que, da mesma maneira, percorrem a jornada ESG. Nossa posição de liderança no segmento de pesados se sustenta graças ao foco da companhia em investir e inovar, mas sempre olhando para um futuro sustentável. 

 *Ricardo Escoboza – Diretor Superintendente da Divisão Autopeças das Empresas Randon 

Ricardo Escoboza
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