A partir de dezembro, a Suécia adota a circulação dos semirreboques com comprimento máximo de 34,5 metros. Assim, o país nórdico segue o mesmo caminho da Espanha e Finlândia. Os países já utilizam tais composições.
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Seja como for, os semirreboques de 74 t também passam a ser avaliados pelos dinamarqueses. Isso porque esses equipamentos do tipo rodotrem, como são chamados no Brasil, transportam mais. Sobretudo em relação às composições do tipo carreta três eixos.
Dessa forma, para entidades ligadas ao transporte rodoviário na Europa, a solução colabora na redução de emissão de poluentes. Uma vez que tira mais caminhões das estradas. Assim como ajuda com relação à escassez de semicondutores. Na Europa ainda ocorre dificuldade para entregar caminhões aos frotistas.
Os semirreboques de 74 t europeus
Assim como ocorre no Brasil, a ideia é conectar dois semirreboques de 13,60 metros de comprimento a um dolly. Somando um conjunto de 34,50 metros. No entanto, existem requisitos sobre o tipo de composição.
Ou seja, enquanto no Brasil apenas caminhões traçados são atrelados a essas composições, na Europa, a operação vai ser realizada com trator 6×2. Seja como for, o teste dinamarquês inicia no próximo ano na rota entre Aarhus e Copenhague. Ou seja, trecho de 300 km. E principal corredor de transporte daquele país.
De acordo com a imprensa local, os testes na Dinamarca vão durar cinco anos. E após o período, as autoridades de trânsito devem analisar se a composição será liberada permanentemente. Em outras palavras, primeiro vai ser avaliada as condições da infraestrutura. Assim como a performance das operações de transporte. Nesse sentido, vale ressaltar que os testes na Suécia levaram 10 anos antes da liberação.