Desde 2012, quando a Iveco voltou a apoiar a equipe holandesa De Rooy nas disputas do Rally Dakar, criou-se uma rivalidade bastante interessante entre Iveco e Kamaz. E, como em qualquer competição, a edição 2018 foi motivo de festas para os russos da Kamaz que venceram a competição e frustrante para o piloto argentino Federico Villagra, que abandonou a prova na penúltima etapa por problemas não revelados. Até 12ª etapa, Villagra já havia subido ao pódio em oito das 14 etapas, sendo duas vezes no primeiro colocado.
O piloto Eduard Nikolaev foi o piloto que levou a Kamaz para a sua vitória desta que foi a 40ª edição do Rally Dakar. Esta é a 30ª vez que a equipe Kamaz-Master participa da competição, com sete vitórias.
Em comparação com a Kamaz, a Iveco é quase uma estreante. Também o fato do piloto Federico Villagra ser de Córdoba, na Argentina, gerou mais desejo pela vitória, impedida por provável problema mecânico. Nesta cidade também está instalada a fábrica da Iveco desde 1969, a mais antiga da marca fora da Europa. Assim, a expectativa e torcida pela vitória de Villagra na condução do Iveco Powerstar era enorme.
Havia uma pressão louca antes do início: Villagra ou Nikolaev, Iveco ou Kamaz – quem será o primeiro? Os veículos não poderiam suportar esse ritmo que estavam mantendo enquanto corriam fora de estrada. Alguém tinha que quebrar. Nós somos infinitamente felizes pelo fato de o caminhão Iveco ter quebrado, o que nos permitiu tornarmos o primeiro”, resume Eduard Nikolaev.
Duas vitórias
Se nos anos 2012 e 2016 a grande festa da vitória foi da equipe Iveco, este ano a vitória na categoria de caminhões foi da equipa da Kamaz, com o piloto Eduard Nikolas. Das três equipes que corriam com caminhão Iveco Powerstar, dois conseguiram ficar entre os 10 primeiros colocados dos 49 caminhões que partiram de Lima, no Peru, em direção a Córdoba: Artur Ardavichus (4º colocado) e Ton Van Gungten (8º colocado).
Considerando que dos 49 caminhões que largaram na primeira etapa, apenas 19 concluíram as 14 etapas do Rally Dakar, chegar já é uma vitória. Dessas 14 etapas, os caminhões Iveco venceram seis, com o piloto Ton Van Gungten vencendo a última.
Nas edições anteriores, com o piloto Gerard de Rooy, a Iveco foi a vencedora das edições de 2012 e 2016, com diversas colocações entre 2012 e 2018 (veja classificações no final deste texto).
“Os veículos da Iveco mais uma vez demonstraram sua reputação de excelente desempenho off-road nas duas corridas de rali mais difíceis do mundo: a Africa Eco Race 2018 e o Dakar 2018. Esses resultados colocam o foco no qualidade e confiabilidade dos veículos off-road Iveco, que atuam consistentemente no topo das trilhas difíceis e das condições extremas dessas competições. Gostaria de agradecer aos nossos pilotos e suas equipes pela determinação que demonstraram em trazer para casa essas conquistas importantes”, Pierre Lahutte, presidente mundial da Iveco presente no evento de chegada do Rally Dakar.
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Confira a classificação final dos 19 caminhões que conseguiram concluir a prova em 2018:
Pos. | N° | Piloto e co-pilotos | Equipe | Tempo |
---|---|---|---|---|
1 | 500 | KAMAZ – MASTER | 54H 57′ 37” | |
2 | 512 | MAZ-SPORTAUTO | 58H 54′ 54” | |
3 | 507 | KAMAZ – MASTER | 60H 20′ 11” | |
4 | 508 | ASTANA MOTORSPORT TEAM DE ROOY IVECO | 61H 35′ 59” | |
5 | 510 | BIG SHOCK RACING | 62H 56′ 22” | |
6 | 511 | HINO TEAM SUGAWARA | 63H 07′ 53” | |
7 | 517 | RIWALD DAKAR TEAM | 64H 17′ 00” | |
8 | 509 | PETRONAS TEAM DE ROOY IVECO | 64H 22′ 31” | |
9 | 516 | DAKARSPEED | 64H 52′ 42” | |
10 | 502 | KAMAZ – MASTER | 65H 01′ 24” | |
11 | 505 | TATRA BUGGYRA RACING | 68H 18′ 23” | |
12 | 532 | TATRA BUGGYRA RACING | 76H 55′ 16” | |
13 | 503 | MAZ-SPORTAUTO | 81H 01′ 35” | |
14 | 518 | MAZ-SPORTAUTO | 97H 59′ 52” | |
15 | 530 | SOUTH RACING | 108H 38′ 17” | |
16 | 514 | RTS RACING | 128H 14′ 45” | |
17 | 523 | RTS RACING | 134H 58′ 02” | |
18 | 528 | TEAM CRV | 135H 17′ 46” | |
19 | 522 | PALIBEX DAKAR TEAM | 204H 54′ 13” |