Seguindo uma das tendências apresentada pela ZF com o e.GO Mover em 2018, a Scania também tem a proposta dela para o veículo elétrico intercambiável, o NXT: pode ser de carga, de passageiro ou de coleta de resíduos, bastando apenas trocar a carroceria. Por enquanto, é um veículo conceito, pois o custo ao cliente é inviável.
Para se ter uma ideia, o modelo similar da ZF com parceiros já à venda, custa o equivalente a R$ 540 mil na versão com capacidade para 15 pessoas, 10 sentadas e cinco em pé. Uma van convencional com a mesma capacidade custa R$ 167 mil. O da Scania não tem preço estimado.
O NXT é uma proposta da Scania para veículo urbano de bateria e autônomo para trabalhar 24 horas por dia por sete dias da semana. Isso porque ele pode transportar passageiros e cargas nos horários mais convenientes para cada aplicação, inclusive, coleta de lixo à noite.
O transporte comercial, em muitos aspectos, é essencial para a existência de uma cidade. É ele que leva as pessoas ao trabalho ou à escola, os alimentos às lojas e restaurantes, os remédios aos hospitais etc. Ao mesmo tempo, os caminhões e ônibus têm a circulação nas cidades restringidas por legislações burocráticas e complexas, encarecendo a vida urbana.
Soluções como Scania NXT precisa de boa infraestrutura
“O NXT é uma visão do futuro para o transporte nas cidades. Várias dessas tecnologias ainda não amadureceram completamente, mas para nós é importante construir um veículo conceitual para demonstrar de forma visível e técnica ideias do que está ao seu alcance”, diz o presidente e CEO da Scania, Henrik Henriksson. “O NXT foi projetado para 2030 e além, incorporando vários recursos de ponta que já estão disponíveis.”
No entanto, o executivo acrescenta: “nós da Scania não podemos redesenhar todo o sistema de transporte para as cidades. O que podemos fazer é inspirar mudanças e essa é a ideia por trás do NXT – pensar em transporte e veículos de uma maneira diferente e sustentável.” É um recado claro e objetivo para os prefeitos das cidades de que precisam melhorar a infraestrutura urbana.
As baterias de célula cilíndrica são colocadas sob o piso, utilizando espaço morto, além de contribuir para uma melhor distribuição de peso. O peso do veículo é pouco menos de oito toneladas e as baterias atuais têm autonomia estimada em 245 quilômetros.
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