Presente no Brasil desde 2012, com a construção de sua primeira fábrica fora da Ásia, localizada em Pouso Alegre (MG), a XCMG vem ampliando sua linha de produtos. Conhecida pela fabricação de máquinas para construção, a multinacional chinesa está trazendo caminhões elétricos.
Os veículos ainda são importados montados da China. Mas a marca pretende trazê-los em CKD (as peças vêm desmontadas) ou SKD (algumas partes do veículo já vêm montadas) e montá-los no Brasil. Dessa forma, o passo seguinte, nos planos da montadora, é nacionalizar alguns componentes. Como eixo e chassi, entre outros.
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Um dos modelos é o E7-18T, um veículo médio toco, 100% elétrico, comercializado por R$ 1,2 milhão. O caminhão toco de 16 toneladas de PBT tem motor de 285 cv de potência e 112 kgfm de torque máximo a zero rpm (os elétricos entregam o torque de imediato).
Além disso, sua aplicação é no transporte urbano, como a coleta de lixo. São 279 kWh de capacidade máxima de baterias, garantindo 270 quilômetros de autonomia em condições de operação com carga completa. Dependendo do carregador, a recarga pode ser feita em até 70 minutos.
Lista de equipamentos
O E7-18T tem câmbio automatizado de quatro marchas, banco com suspensão pneumática, freios com ABS (disco na dianteira e tambor na traseira). Do mesmo modo traz controle eletrônico de tração e estabilidade.
Além de Auto Hold (imobiliza o veículo em aclives e declives), ar-condicionado digital, câmera de ré, DRL (luzes LED diurnas). Há ainda vidros e travas das portas elétricos, bem como central multimídia com espelhamento de celular.
Segundo a XCMG, o custo operacional do modelo seria de R$ 0,90 por kWh no Estado de São Paulo, contra R$ 3,00 por km rodado, mais o custo do Arla 32, de um caminhão a diesel. Enquanto o elétrico gastaria cerca de R$ 200,00 para percorrer 270 quilômetros com uma carga de bateria na coleta de lixo, um similar a diesel consumiria aproximadamente R$ 750,00 na mesma operação.
O veículo a diesel, ainda de acordo com o comparativo da XCMG, emitiria cerca de 30 toneladas de CO₂ por ano, caso rodasse 25 mil km em doze meses, ou 500 toneladas de poluentes em 20 anos de vida útil. O elétrico é emissão zero.
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