Ao contrário de boatos que circularam na Europa, de que a CNH Industrial poderia desfazer das suas unidades de veículos comerciais (Iveco, Astra, Iveco Bus e outras) para focar em máquinas agrícolas e de construção (Case e New Holland), ela deu uma cartada que deixou os concorrentes bastante preocupados. Ela investirá US$ 250 milhões em uma parceria com a Niloka Corporation, líder norte-americana no desenvolvimento de caminhões elétricos.

A associação visa o desenvolvimento e industrialização de caminhões movidos a células de combustível a hidrogênio e baterias. No acordo está previsto o investimento de US$ 100 milhões em dinheiro e US$ 150 milhões em serviços, como desenvolvimento de produtos, engenharia de fabricação e assistência técnica, além do fornecimento de certos componentes-chave para acelerar o cronograma de produção dos caminhões Nikola ONE, TWO e TRE, os dois primeiros para a América do Norte e, o terceiro, para a Europa.

Os caminhões pesados da Nikola movidos a células de combustível e bateria serão os primeiros a serem produzidos a partir do acordo, no qual Iveco e FPT contribuirão com engenharia e processo de manufatura.

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Também o modelo de negócio será diferente em relação ao que o transportador está acostumado. A empresa prevê uma taxa de aluguel, o que inclui custos de veículo, serviço, manutenção e combustível, “fornecendo segurança total a longo prazo do custo total de propriedade, igual ou abaixo dos custos do diesel”, de acordo com comunicado.

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).