Abaixo, resumimos três notícias de interesse do setor de transporte e sobre concessionárias: combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya; melhorias no atendimento de acidentes e sobre os danos dos deslizamentos de terra e bloqueio de rodovias. Confira!
Combate à dengue
Um motorista doente é o que nenhum transportador precisa. Por isso, a CCR ViaOeste tem retirado toneladas de lixo com potencial para gerar focos de Aedes Aegypt. Só em 2022, foram retiradas 450.000 quilos de lixo, o equivalente a cerca de 94 caçambas de 3 m³. Para contribuir com as iniciativas públicas no enfrentamento a essa epidemia, a Concessionária inicia uma campanha de conscientização. Com isso, espera evitar que motoristas joguem objetos às margens das rodovias para não termos criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Mensagens como “Previna-se contra a dengue. Não jogue lixo nas vias” serão veiculadas nos Painéis de Mensagens Variáveis ao longo das rodovias.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) — Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997 — é terminantemente proibido jogar lixo ao longo da rodovia. Mas, muitos motoristas ainda insistem em descumprir a legislação. Este ato é considerado uma infração média, com multa e soma de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Atendimento de emergência
O objetivo é o Zero Acidente, mas, e se ele acontecer? Como será o socorro? Para melhorar o atendimento, os profissionais de resgate pré-hospitalar que atuam nas rodovias administradas pela CCR estão participando de treinamentos voltados ao aperfeiçoamento das técnicas de atendimento às vítimas politraumatizadas. No total, mais de 100 profissionais participaram das atividades. Entre eles, multiplicadores de outras concessionárias: CCR SPVias, CCR ViaOeste, CCR RioSP, CCR MSVia, CCR Vialagos, CCR ViaSul, CCR ViaCosteira e Renovias. São administradoras de rodovias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Durante o treinamento pelas concessionárias foram desenvolvidas estações práticas com cenários que aproximam as equipes da realidade dos acidentes vivenciados nas rodovias. Uma das inovações do evento, foi a utilização do simulador de hemorragia artificial.
Deslizamento de terra.
Os bloqueios de rodovias devido a deslizamentos de encostas prejudicam o escoamento de produção e aumentam o “Custo Brasil”. Somente no Paraná, o fechamento parcial da BR 277 entre Curitiba e Paranaguá já causa prejuízo estimado de R$ 100 milhões, segundo a Fetranspar. A instabilidade da encosta bloqueia parcialmente a pista há cinco meses.
Os constantes bloqueios registrados nas rodovias brasileiras devido ao excesso de chuvas e deslizamentos de terras causam muitos prejuízos à população e à economia de uma forma geral. Mas a falta de manutenção na infraestrutura logística e a dependência rodoviária do setor produtivo podem impactar negativamente a atração de investimentos estrangeiros ao Brasil. A avaliação é do economista Adam Patterson, sócio da Redirection International, empresa especializada em assessoria de fusões e aquisições (M&A).
“As condições precárias das rodovias e a demora do poder público para solucionar este problema são fatores que encarecem a logística e, consequentemente, toda a cadeia produtiva. Isso eleva o custo para novas empresas que queiram se fixar no país, podendo afastar os investimentos internacionais em M&A, que tendem a priorizar outros mercados, onde haja mais estrutura para o escoamento da produção”, destaca Adam Patterson.