O governo do Estado de São Paulo fez parceria com diversas empresas ligadas a gestão das rodovias estaduais para a distribuição gratuita de tags adesivo para passagem dos caminhões nas praças de pedágio. Veja os locais para a retirada do adesivo:

Concessionária

Rodovia

Ecovia (Grupo Eco)

BR-277

Eco 050 (Grupo Eco)

BR 050 SP MG GOIÁS BRASÍLIA

Ecopistas (Grupo Eco)

SP-070 Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto

C. CART

RDV Raposo Tavares SP 270

AB Concessões (C. Triângulo do Sol)

SP 310

AB Concessões (C. Triângulo do Sol)

RDV Brigadeiro Faria Lima SP 326

AB Concessões (C. Nascentes da Gerais)

MG 050

AB Concessões (C.Colinas)

SP 075

AB Concessões (C.Colinas)

RDV Castelo Brando SP 280

C. SPMAR

Rodoanel SP 021 – KM 41

C. Rota das Bandeiras

RDV DOM Pedro SP 065

C. Tamoios

RDV Dos Tamoios SP 099

C. Tebe

RDV Brigadeiro Faria Lima SP 326 KM 382

C. Concebra (Grupo Triunfo)

BR 06O/GO KM 43

C. Concebra (Grupo Triunfo)

BR 06O/GO KM 108

C. Concebra (Grupo Triunfo)

BR 153/GO KM 553

 

Abaixo, informações sobre a cartilha para as questões trabalhistas

Transportadoras que atuam em segmentos prioritários terão que administrar a redução da demanda e as restrições dos governos federal, estaduais e municipais para conter o avanço da pandemia da COVID-19. Para ajudar nesta tarefa, entidades como a NTC&Logística, a FETCESP e o SETCESP, que representam as empresas de transporte de cargas, criaram uma cartilha com orientações trabalhistas.

Acesse aqui

Narciso Figueirôa Junior, assessor jurídico da NTC&Logística, responsável pela elaboração do conteúdo, destaca: “O material que produzimos trata-se de um panorama sobre as possibilidades hoje existentes na legislação de adequação dos contratos de trabalho a essa realidade nova e preocupante que o setor produtivo está enfrentando. Algumas das medidas sugeridas são de simples aplicação, e outras são de maior complexidade”.

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Executivos explicam como contratar e reter bons motoristas

Há anos, a falta de motoristas qualificados no mercado é um dos principais problemas das transportadoras brasileiras. No país, o déficit atinge a cifra de 100 mil condutores profissionais, de acordo com as últimas pesquisas feitas pelas entidades Fundação Dom Cabral e NTC & Logística.

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O desinteresse dos motoristas pela profissão é crescente e alimentado por todas as circunstâncias que envolvem a carreira: distância da família, baixa remuneração, más condições de trabalho, longas jornadas de serviço e desvalorização da profissão. Diante desse quadro, valorizar esses profissionais é a saída que as empresas têm encontrado para recrutar e reter condutores considerados bem treinados e talentosos.

Em entrevista à TRANSPORTE MUNDIAL, o presidente do Setcesp (Sindicato das Empresas de Carga de São Paulo e Região), Tayguara Helou contou que a entidade possui uma diretoria adjunta de recursos humanos focada no setor de transporte que mantém constantes eventos e reuniões para discutir e aperfeiçoar a gestão de pessoal.

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Tayguara Helou, presidente do Setcesp

“Uma transportadora é uma prestadora de serviço, e por mais que ela tenha uma frota nova e bons processos, ao final de tudo, sempre vai depender da qualidade prestada pelos seus colaboradores. Portanto, ter um departamento de gestão de pessoas é primordial para que a empresa consiga implementar suas estratégias, crescer de forma sustentável e remunerar sua atividade”, explica o executivo.

Felipe Cordenonsi, gerente corporativo de operações da Cordenonsi Gestão de Carga — com sede em Xaxim (SC) e frota de aproximadamente 250 veículos de diferentes fabricantes —, revelou as estratégias de contratação e retenção de motoristas.

Felipe Cordenonsi
Felipe Cordenonsi, gerente corporativo de operações da Cordenonsi Gestão de Carga

“Temos um plano para contratação e retenção de motoristas com equipe de RH dedicada. Oferecemos a eles um plano de carreira. Ou seja, eles sabem, desde o momento em que passam a fazer parte da empresa, o papel que têm em relação aos resultados, e nós oferecemos a eles melhor qualidade de vida e condições de trabalho. Nós trabalhamos com caminhões novos, respeitamos a jornada de trabalho e, por tudo isso, nosso índice de rotatividade está na faixa de 2,5%, considerado muito baixo para uma transportadora.”

Marcos Souza, supervisor administrativo da Gran Cargo, diz que o RH está sempre conectado e engajado com os funcionários, fazendo pesquisas de ‘clima’ e entendendo os sentimentos de cada funcionário para estimular a automotivação. “Com estas ações, conseguimos impactar na retenção e valorização do profissional, desafiando-os sempre na busca de novos conhecimentos, novas tecnologias e valorizando cada vez mais nossa equipe como ser humano.”

Ainda de acordo com o presidente do Setcesp, Tayguara Helou, as empresas que ainda enxergam cursos, remuneração adequada e boas condições de trabalho como custo e não como investimento terão sérios problemas no futuro, pois o motorista não vai ser produtivo.

“As paralisações foram a última gota d’água de um problema que vem ocorrendo há muito tempo. Então a transportadora que não investe no motorista nunca terá um profissional focado na produtividade da atividade e, por consequência, não será lucrativo para ela.”

O presidente do sindicato encerrou a entrevista com uma frase que deveria se tornar um norte para todas as empresas de transporte do país: “As pessoas são os ativos mais importantes das companhias.”

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).