Recentemente, a Scania vendeu de uma só vez 2,5 mil caminhões para o consórcio Culina Group, WS Group e AW Jenkinson Group, no Reino Unido. Desse montante, 100 unidades são elétricas. E os demais modelos com motor a combustão.
Seja como for, trata-se do maior pedido feito por um grupo de empresas registrado neste ano na região. Os caminhões serão entregues nos próximos 12 meses.
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O acordo com o grupo de empresas inclui os caminhões com motores Super de última geração de diversas configurações. Já com relação os modelos elétricos, há modelos rígidos e tratores configurados 4×2. Dessa forma, vão atender a logística regional do Reino Unido.
Ademais, tanto os modelos elétricos como a combustão serão equipados com cabine leito R e S. Nesse sentido, as versões elétricas contam com baterias de 624 kWh e motor que desenvolve potência de 410 kW, o que equivale a cerca de 550 cv.
Em relação à autonomia, varia de acordo com peso, configuração de cabine, eixo e topografia. Mas a expectativa é que o trator 4×2 com seis baterias consiga rodar até 350 km.
Negócio envolve contrato de serviço
Além disso, o negócio envolve um contrato de manutenção de três anos. A operação contou com financiamento feito por meio do Scania Financial Services.
“A Scania mantém um relacionamento próximo e bem-sucedido com esse consórcio de empresas. Este é um negócio significativo. E que marca a nossa jornada contínua em direção ao transporte sustentável”, diz o CEO da Scania, Christian Levin.
Todavia, vale lembrar que a entrega ocorre após um momento difícil para a montadora. Ou seja, assim como as demais fabricantes, a Scania enfrentou problemas com o fornecimento global de autopeças. Sobretudo, relacionadas à parte elétrica do caminhão. Como os semicondutores.