A Volvo lança a linha 2021 dos seus caminhões com versão VM City e com algumas alterações na oferta de equipamentos do FH. 

Volvo 2021
Volvo VM City e FH 460 6×2 da linha 2021

O VM City tem foco no uso urbano e regional, pois os números confirmam que é a faixa de mercado com menor crise. O modelo já existia, mas ao criar uma versão, o objetivo da Volvo é chamar a atenção dos transportadores para a opção dela e, principalmente, fazer frente aos principais concorrentes mais vendidos.

As previsões para este ano, antes da pandemia, era de que os caminhões pesados continuariam com vendas em alta, graças ao agronegócio, e que o foco seria para a renovação de frota dos modelos de distribuição. Agora, após cinco mesmo do ano, já era esperada uma forte de queda nas vendas devido à crise da saúde acentuada devido à crise política. No entanto, os caminhões semipesados foram os que tiveram a menor queda nas vendas (-12,4%), enquanto a média do mercado como um todo de caminhões registrou queda de 26,1%.

A linha 2021

A versão City é o VM 270 4×2 ou 6×2 com câmbio manual. Opcionalmente, a cabine pode ser equipada com dois assentos no lado do passageiro, já que algumas operações requerem mais de um auxiliar do motorista. 

Clóvis Lopes, gerente comercial de caminhões Volvo no Brasil

A família FH o entre-eixos de 3.500 mm passa a ser a medida padrão nos 4×2 e 6×2, e os defletores de ar laterais foram incorporados como itens de série no FH 460. Segundo Clóvis Lopes, gerente comercial de caminhões Volvo, a combinação do entre-eixos e os defletores, dependendo da operação, podem gerar uma redução de 2% no consumo de diesel.

Outra mudança foi na inclusão de novos itens no pacote intermediário de equipamentos da cabine do FH: sensor crepuscular (acendimento automático dos faróis), sensor de chuva e luzes “três marias”.

Alcides Cavalcanti, diretor comercial de caminhões Volvo no Brasil

A linha 2021 chega ao mercado com aumento de preço entre 8% e 12% devido a pressão dos fornecedores e da alta do dólar. Segundo o diretor comercial da marca, Alcides Cavalcanti, o índice médio de nacionalização dos modelos da marca está em torno de 70%, então, tudo dependerá dos reflexões da economia. Ele explicou que, para aumentar o índice de nacionalização haveria necessidade de investimento muito alto e que não se viabiliza. 

Como já é de conhecimento, a Volvo trabalha para lançar a nova geração apresentada na Europa no início deste ano e fez importantes alterações tecnológicas no trem-de-força na linha 2020.

 

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).