A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou o resultado de emplacamentos de caminhões e ônibus no último dia 8 de julho, e avaliou os fatos que impactaram os resultados de redução em 1,9% em caminhões e 3,0% em ônibus. Segundo a entidade, apesar da recuperação no segundo trimestre, os fracos resultados do início do ano impactaram os números do primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2021. Três fabricantes de caminhões, por exemplo, tiveram que parar a produção por falta de componentes, resultando, em 41 dias a menos de produção nessas empresas. 

Confira na imagem abaixo todos os dados de emplacamentos por segmento e marcas de caminhões e ônibus:

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Segundo semestre 

A Anfavea refez as projeções para 2022, mesmo considerando o clima de otimismo de recuperação no segundo semestre. A redução da previsão é devido ao resultado até o final de junho: 

De qualquer forma, para veículos pesados (caminhões e ônibus), a Anfavea mantém perspectiva de crescimento de 1%, para 146.000 caminhões emplacados, cerca de 3 mil unidades a mais do que em 2021.  Para exportação, a associação mantém a projeção do mesmo volume (27.000 unidades), e de produção também (178.000).  

A entidade comemorou outro resultado, o do aumento de empregos. Só em junho foram criadas 705 vagas, somando 1.488 desde o início do ano. Se considerarmos as vagas de máquinas autopropulsadas, foram 2.700 novas vagas, que representam cerca de 27 mil empregos diretos e indiretos para a cadeia automotiva. “Em meio a tantas paralisações por falta de componentes, essas contratações revelam a resiliência das empresas do setor e uma aposta na recuperação do mercado”, afirmou o presidente da Anfavea. 

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).