Arteris
As ações das concessionárias de rodovias, até mesmo pela presença e infraestrutura nas estradas, têm um papel importante no auxílio aos motoristas de caminhões neste período de pandemia. Cumprindo esta função, a Arteris ampliou suas ações com a aquisição de 20 mil novos kits de higiene para os condutores de caminhões.
Os kits contam com álcool em gel, máscara, luva e informações sobre ações contra o coronavírus. Além dos kits de higiene, a Arteris firmou parceria com empresas de pagamento eletrônico de pedágio, a fim de estimular o uso de cabines automáticas. Ao todo, são cerca de 4 mil tags disponibilizadas para motoristas.
Adicionalmente, foram mapeados postos de serviços que oferecem ações de alimentação, serviço mecânico e de borracharia, lavagem de veículo e estrutura para banho dos motoristas. Todas essas informações foram reunidas no site da empresa, que conta com atualizações diárias dos pontos de parada e serviços de conveniência.
CCR
Segundo a CCR, os caminhoneiros que passarem em pontos da Companhia de Concessões Rodoviárias, a CCR, ganharão uma cartilha com ações sobre as medidas de combate à Covid-19 e kits lanches. Ao todo, serão 10 mil kits de alimentação e 60 mil cartilhas que serão distribuídos gratuitamente. O material explicativo ilustra os principais sintomas da doença, formas de contaminação e os procedimentos que devem ser adotados para se prevenir, considerando esse público que atua na cadeia de abastecimento e segue rodando com suas atividades. Já os kits foram montados com propósito de fornecer energia aos profissionais, com alimentos não perecíveis, a exemplo de sucos, biscoitos e leguminosas.
Pontos de entrega:
Renovias – Rodovia SP-340 km 161 – s/n, Pista Sul, Mogi Mirim/SP – CEP 13.805-280
SPVIAS – SP 127 – Rodovia Antonio Romano Schincariol, km 112,4, Tatuí, SP – CEP 18.279.588
ViaOeste – RodoAnel Oeste, interna, km 16,5
Autoban – Avenida Professora Maria do Carmo Guimarães Pellegrini, 200
Nova Dutra – Rodovia Presidente Dutra (BR 116 – SP/RJ), s/n, km 184,3, Santa Isabel, SP – 0700-000
Outras notícias:
Compras pela internet em supermercados crescem 180% e logística é a preocupação
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) informa que as vendas do e-commerce cresceu 180% desde quinta-feira, dia 12, como impacto do vírus Covid-19, o que torna muito importante que as empresas de logística e entregas urbanas continuem funcionando para atender a população. O crescimento foi mais sentido nas áreas de alimentos, bebidas, saúde e beleza.
A entidade se preocupa com o fato de que governantes determinem o fechamento de centros de distribuição e proíbam a circulação de entregadores nas cidades. “Caso isso aconteça, as lojas virtuais terão que operar em regime de emergência, fazendo entregas somente de bens de consumo de primeira necessidade, paralisando diversas categorias”, diz Maurício Salvador, presidente da Abcomm.
O executivo chama a atenção para o quadro econômico. “A crise não beneficiará ninguém. Se por um lado as vendas estão aumentando no e-commerce, por outro, as pessoas ficam mais reticentes em gastar e, por isso, a economia toda está sendo prejudicada.” Muitas empresas só agora estão procurando migrar seus negócios para o digital.
Antes da crise do novo coronavírus, a entidade previa que o comércio eletrônico deveria fechar 2020 gerando um volume financeiro de R$ 106 bilhões, o que representa um aumento de 18% sobre o ano anterior.
Dicas para melhorar o e-commerce
No mercado livre, a capacidade de negociação é a mais importante. Porém, no Brasil, o excesso de oferta de transportadores, seja empresa ou autônomo, dificulta a negociação, principalmente quando envolve grandes embarcadores. A falta de conhecimentos de matemática financeira por parte dos autônomos facilita a vida dos contratadores de serviços de transportes, geralmente, funcionários com formação para isso.
Segundo Fernando Sartori, fundador de uma startup que usa rede colaborativa para reduzir custos logísticas e agilizar entregas, é fundamental que pequenos, médios e até grandes empreendedores invistam em soluções para ajudar a diminuir os custos na logísticas e também na diminuição no tempo de frete.
O Fernarndo Sartori, da Uello, dá cinco dicas para economizar e melhorar a logística de vendedores virtuais e vendedores de marketplaces.
1 – Organização dos processos
Comece por organizar os processos da linha de produção, conhecido também como supply chain. Só se pode melhorar quando se conhece o estado atual dos processos. Esta organização permitirá melhorar o controle da produção da empresa. Pode, por exemplo, comparar os processos com os da concorrência e identificar algum problema na cadeia de produção.
2 – Crie parcerias com diversas transportadoras
Essa é uma prática muito comum em indústrias que têm clientes em localidades distantes. Em muitos casos, a dependência de uma única transportadora resulta em tarifas altas de frete para realizar a distribuição de forma eficiente.
Por isso, uma estratégia que busca ampliar o alcance das entregas deve considerar a contratação de empresas transporte locais, o que ajuda, principalmente, no cumprimento dos prazos estabelecidos.
3 – Qualifique a equipe logística
Outro ponto a destacar é o conhecimento na operação de transportes para que a empresa seja bem-sucedida. Portanto, é fundamental o grupo de trabalho esteja preenchido com profissionais qualificados para exercer as atividades.
A difusão de informações e conhecimento deve ser uma das missões do gestor para garantir que a equipe esteja a altura dos desafios. Todos os profissionais envolvidos, do motorista até o pessoal da área administrativa, devem ser capazes de fornecer soluções eficientes de problemas e atuar com flexibilidade para economizar no frete e outros recursos.
4- Compreenda a sua oferta
É muito provável que a empresa não produza apenas um produto, portanto, analise quais são que mais vendem e otimize o processo de picking. Os produtos com mais mais rotação deverão ser armazenados em um local mais acessível para a transportadora, o que irá poupar mais tempo e dinheiro.
5 – Invista em soluções de logística e novas tecnologias
Outra forma de melhorar o processo logística da empresa é investir em tecnologia ou em serviços que ajudam a melhorar a experiência do consumidor final. Outra vantagem é fazer parceria com armazéns espalhados por toda Grande SP, que possibilita diminuição de custos logísticos em até 30% – valor que varia em relação às demandas e tamanho de cada empresa que solicita o serviço.
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OTD Brasil: crescimento de 28% ao ano com ampliação de frota
A OTD Brasil Logística é uma empresa relativamente nova, cresce na média 28% ao ano, trabalha com idade média da frota baixa e tem na gestão eficiente do fluxo de informações a receita para aumentar a preferência dos embarcadores por seus serviços. Recentemente, a OTD ampliou a frota de cavalos mecânicos com a aquisição de 40 novos Iveco Hi-Way. Para conhecemos mais sobre a gestão da empresa, entrevistamos o seu gerente geral, Paulo Caffeu. Formado em economia com especialização em Gestão Estratégica e Administração de Empresa, o executivo tem 12 anos de experiência em transporte e logística, respondeu a todas as perguntas enviadas pela TRANSPORTE MUNDIAL. Confira:
TRNSPORTE MUNDIAL — Os 40 caminhões Iveco Hi-Way foram adquiridos para ampliar ou renovar a frota?
Paulo Caffeu — A aquisição dos 40 caminhões Iveco Hi-Way foi para a ampliação da frota da OTD.
TM — Qual o perfil da frota (tipos de veículos considerando os tipos de serviços: distribuição urbana, just in time, milk run e transporte rodoviário), tamanho da frota (própria e agregados) e idade média?
Paulo Caffeu — A OTD possui 400 equipamentos, sendo uma frota de 250 semirreboques, atuando no transporte rodoviário, nacional e internacional (Mercosul), de bens de consumo, embalagens, peças, químicos e fármacos, e 150 cavalos mecânicos. A OTD mantém ainda 100 agregados em suas operações. A idade média dos semirreboques é de 8 anos e a dos cavalos mecânicos é de 2,5 anos.
TM — Na aquisição dos 40 Iveco Hi-Way, a OTD adquiriu o plano de manutenção preventiva. Quantos veículos da frota contam com contratos de manutenção? Qual a visão sobre a tendência dessas opções: oficina própria, terceirizada e contratos de manutenção?
Paulo Caffeu — Atualmente a OTD possui plano de manutenção preventiva na maioria de sua frota própria de rebocadores. O contrato de manutenção nos auxilia no controle das manutenções preventivas e no tempo de inatividade do equipamento, além de possibilitar maior controle orçamentário dos custos da frota.
A oficina própria exige grandes gastos com estrutura e pessoal, ocupando área considerada produtiva e, além de tudo, torna o setor de manutenção estritamente operacional. Na terceirização do serviço de manutenção, o setor de frota passa a ter um foco de gerenciamento. Na OTD, este setor é denominado de CCF (Centro de Controle de Frota) e foca, além do gerenciamento da manutenção preventiva e corretiva, na telemetria dos equipamentos, analisando a dirigibilidade e aspectos que podem ocasionar uma futura manutenção do veículo.
A visão futura da OTD é estabelecer um modelo onde todo o gerenciamento da manutenção da frota seja terceirizado, com a administração de aprovação e análise centralizada na OTD, focando suas competências organizacionais em sua estratégia de negócios.
TM — A tendência é crescer a frota com agregados ou própria?
Paulo Caffeu — A tendência é manter um mix estratégico entre frota própria e agregados, claro, respeitando algumas operações que exigem frota própria dedicada.
TM — Como é feita a gestão de motoristas, considerando admissão, retenção e qualificação?
Paulo Caffeu — A contratação segue os procedimentos de qualificação necessária para atendimento das exigências da OTD no quesito de qualidade dos serviços, desde sua integração à estrutura da empresa.
O desenvolvimento de projetos internos procura reter e qualificar os motoristas. É o caso do Projeto “PQM – Programa Quilômetros de Motivação”, que premia o comprometimento dos motoristas com a OTD e seus princípios e valores, educação nas estradas, diminuição de risco de acidentes e excelência nos serviços.
TM — No site, a OTD enumera as vantagens para os agregados (pagamento por km vazio e carregado, abastecimento com preços competitivos, seguro contra terceiros, gestão logística do veículo e rastreamento 24h). O que ela exige do agregado?
Paulo Caffeu — A contrapartida exigida ao agregado é a manutenção do cavalo mecânico dentro dos padrões da OTD, bem como a prestação do serviço seguindo normas e procedimentos operacionais, e dentro dos padrões de qualidade exigidos
TM — Qual tem sido a média anual de crescimento da OTD nesses 13 anos de existência?
Paulo Caffeu — O crescimento médio anual nos treze anos de existência é de 28% a.a., sendo que no último ano este crescimento chegou a casa de 35%. Este ano, mesmo afetada pela greve dos caminhoneiros em maio, o crescimento deve atingir a casa de 20%. Vale destacar que a OTD foi listada entre as 100 pequenas e médias empresas que mais cresceram no Brasil nos últimos 03 anos segundo a pesquisa “As PMEs que mais crescem no Brasil” realizada pela consultoria Deloitte e publicada pela revista “Exame” na edição setembro 2018.
TM — Desde a criação do programa Bigger And Better, em 2016, o que foi alcançado? E qual a expectativa para até 2020?
Paulo Caffeu — As metas do programa Bigger & Better são qualitativas e quantitativas e estão atreladas à missão, visão, valores e estratégia da OTD.
A versão do programa BaB 2016 alcançou diversos pontos estratégicos da companhia, como a implementação do Business Intelligence como ferramenta de análise para tomada de decisões, introdução de novos negócios, aquisições de outras empresas “M&A” e gestão por competência.
Em sua nova versão, o BaB 2020 foca na melhoria da governança corporativa por meio do Caderno de Gestão, nova política de Compliance e implementação do Balanced Scorecard como ferramenta para acompanhamento da estratégia. Além de projetos de sustentabilidade como o “Estrada com Araucárias”, “ PLVB”, certificação Sassmaq e o projeto “Frota Verde” que utiliza caminhões movidos a GNV. Prevê ainda a expansão das operações da companhia para os países do Mercosul e atuação em novos segmentos de mercado. Estamos em 2018 e já atingimos vários dos pontos do programa, estamos confiantes que até 2020 todos os pontos serão concretizados.
TM — Além de boa gestão de custos e logística, os embarcadores têm exigido o que mais nos últimos anos dos prestadores de serviços logísticos?
Paulo Caffeu — A missão da OTD é “oferecer soluções logísticas de qualidade, prezando pela agilidade e exatidão do fluxo de informações…”, e aí podemos identificar as principais exigências dos embarcadores, ou seja, agilidade e exatidão no fluxo de informações, e para isto, a OTD utiliza as melhores tecnologias aplicadas ao segmento para poder atender as demandas dos clientes. A OTD faz parte da cadeia do “supply chain management” e precisa, desta forma, prover serviços adicionando valor ao negócio e aos clientes, e isto exige a aplicação de tecnologias de ponta nos processos operacionais.
TM — Como planeja para a tendência de frotas mais amigáveis ambientalmente, com veículos movidos a combustíveis alternativos e elétricos?
Paulo Caffeu — Um dos vieses da sustentabilidade praticado pela OTD são ações com o ambiental. Além da renovação da frota para aquisição de equipamentos com tecnologias mais limpas, a OTD desenvolve projeto para a utilização de veículos bicombustível com utilização do gás natural veicular, através da instalação de um kit bicombustível (gnv e diesel) em caminhões para piloto de ecoeficência, utilizando o diesel como chama piloto e o gás natural como combustível principal.
TM — Hoje o que é feito para reduzir o impacto da frota tanto na questão ambiental, quanto social (considerando comportamento de motoristas no trânsito e redução de acidentes)?
Paulo Caffeu — No espectro gerencial, as tecnologias embarcadas nos equipamentos permitem a análise telemétrica das viagens, o que possibilita a redução de riscos e impactos ambientais. O controle de frenagem, velocidade, gestão do motorista, condução do veículo em faixa econômica (RPM), entre outras, reduzem os riscos de acidentes e também de emissões de gases de efeito estufa, além do consumo de combustíveis fósseis (tanto no diesel como nos pneus).
No viés sócio ambiental, a OTD se destaca no setor de transportes suas ações. É patrocinadora, junto a Embrapa Florestas, do projeto “Estradas com Araucárias”. O projeto incentiva, por meio de pagamentos por serviços ambientais – PSA, o plantio da Araucária Angustifolia em divisas de propriedades rurais familiares com faixas de domínio de estradas. Os produtores rurais plantam araucárias em suas propriedades e são pagos pela OTD, que utiliza as árvores para compensar emissões de gases de efeito estufa e retirar o dióxido de carbono da atmosfera, convertendo o mesmo em biomassa florestal, melhorando o ciclo hidrológico, o microclima e o aumento da biodiversidade. Já foram plantadas mais de 20.000 araucárias nas cidades da Lapa, Fazenda Rio Grande e Fernandes Pinheiro no Paraná, e Caçador em Santa Catarina, o que corresponde a aproximadamente 2.000 toneladas de CO2 sequestrados por ano, equivalente a emissão de CO2 pelo consumo de mais de 700.000 litros de diesel pela OTD (cálculo da Embrapa Florestas PR).
Desta forma, a OTD evidencia sua preocupação com ações sustentáveis tanto economicamente como ambientalmente e culturalmente.
TM — Na visão da empresa, há ações com o crescimento sustentável. Poderiam exemplificar?
Paulo Caffeu — A OTD procura a perpetuidade de suas ações. Somente com crescimento sustentável, em seus três vieses: econômico, ambiental e cultural, é que poderemos alcançar nosso objetivo. O lucro é o resultado da aplicação destes princípios de sustentabilidade.
Economicamente, a OTD aplica ações orçamentárias para controle e análise de seus resultados, e utiliza auditorias externas para atestar as boas práticas e buscar melhoria contínua nos processos internos, além do uso de indicadores (Business Intelligence) para análise da performance e controles internos. A governança corporativa é praticada e difundida aos colaboradores, que acompanham os resultados e performance da empresa no mercado.
A cultura passou a ser uma prioridade da OTD e está embasada nos valores da empresa, que são ações para a admissão de empregados. Assim, a “mentalidade de dono” passa a integrar os processos e formar uma equipe coesa com um único objetivo: qualidade no atendimento ao cliente.
A preocupação com o meio ambiente está presente nas ações da OTD Brasil através de projetos como “Estrada com Araucárias”, “Programa de Logística Verde Brasil (PLVB)” e “Frota Verde” além disso somos uma empresa certificada pelo Sistema de avaliação de saúde, segurança, meio ambiente e qualidade (Sassmaq).
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