Avaliando odores de cabine

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Três colaboradores adentram os veículos por até 50 segundos para detectar odores

Três colaboradores adentram os veículos por até 50 segundos para detectar odores

A MAN Latin America anunciou que está realizando um projeto piloto, no qual as cabines dos veículos produzidos na fábrica de Resende, Rio de Janeiro, passam por uma avaliação de odores. O objetivo é identificar odores exagerados em peças e solicitar a troca junto ao fornecedor, para evitar alergias e irritações, e resguardando assim, a saúde do condutor.

Os testes funcionam da seguinte maneira: os produtos são expostos a temperaturas elevadas, de até 80 graus, que na prática acentua o odor interno. A equipe então, formada por três colaboradores, dentre eles um com deficiência auditivo, que se tornou especialista, adentram os veículos por até 50 segundos, tempo necessário, segundo a marca, para que seja detectado qualquer anormalidade. 

Segundo a marca, a preparação para que os testes sejam bem sucedidos são essenciais. Os colaboradores não podem usar produtos que exalem qualquer tipo de aroma, como perfume, e somente podem água, com até uma hora de antecedência. Para classificar os odores, a MAN  segue a diretriz utilizada em todo o Grupo Volkswagen, que vai de 1 a 6. Na metodologia, a nota um é considerada imperceptível, e seis é classificado como insuportável. 

“Com esta iniciativa, asseguramos também que a liberação de um novo veículo para produção passa obrigatoriamente por essa avaliação, essencial para eliminar qualquer possibilidade de reclamação por parte dos clientes”, afirma Rodrigo Lemos, supervisor da qualidade assegurada da MAN.