Os gastos com combustíveis são os maiores na hora de fazer um frete e o caminhoneiro que não conseguir repassar isso para o cliente já sabe, não vai fechar a conta no final do mês e o aumento do saldo devedor será uma certeza. Por isso acompanhar os índices de aumento é muito importante e principalmente estar bem informado para argumentar na hora de negociar o frete é fundamental.
No Brasil há empresas que faz gerenciamento disso e uma das maiores do segmento divulga regularmente o IPTC (Índice de Preços Ticket Car) que apontou, em outubro, que o preço do óleo diesel subiu 3,56% em relação a setembro, saltando de R$ 2,79 para R$ 2,89, em média.
A pesquisa levantou também, os trechos que registraram as maiores variações no mês. A BR 163, nos trechos do Pará (R$ 3,30) e Mato Grosso (R$ 3,26), são os locais onde o custo por litro mais cresceram. Outros trechos da rodovia apresentaram aumento nos preços, como o Piauí (R$ 3,05) e Pará (R$ 3,09). A maior alta no custo do eiesel foi apresentada na Rodovia Washington Luiz, com variação de 4,98% (de R$ 2,73 para R$ 2,87).
Na BR-101, o índice de preço teve alta de 3,84% em comparação com o mês de setembro. Por fim, o levantamento concluiu que os estados do Espírito Santo, Sergipe e Pernambuco são os que mais registraram alta: R$ 2,90, R$2,95 e R$ 2,92, respectivamente.
Portanto, fiquem esperto, se façam contas, pois se o frete não for suficiente para pagar todos os custos e ainda sobrar uma poupança para trocar o caminhão no futuro e também investir em uma aposentadoria, é melhor não pegar a carga. A partir do momento que os caminhoneiros impuserem uma cobrança de frete justa, este país será bem melhor.