Jacaré é série de sucesso mundial da Scania

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Em 1976 chegam os caminhões L, LS e LT 111, da Série 1. O último e mais bem-sucedido capítulo de uma era que durou mais de 20 anos: os chamados “jacarés”. Do precursor L 75, seguido pelo L76 e depois pelo L 110, os caminhões Scania tinham duas características: a cabine bicuda, cujo desenho frontal era mais agressivo, o que dava a aparência extremamente robusta, e a cor laranja. 
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Até hoje é possível vê-los trabalhando, e muitos ainda em perfeitas condições. Quando foram substituídos pela Série 2, com os modelos T e R, radicalmente diferentes, haviam totalizado mais de 115 mil unidades vendidas no mundo.
 
O Scania de número 20 mil produzido no Brasil, em 1976, foi justamente um L 111, modelo com um eixo traseiro de tração. Em março de 1978 chegou o modelo L 101, que ganhou o apelido entre os clientes de “o mais leve entre os pesados”. No mesmo ano, a linha completa da Scania foi exposta no Salão do Automóvel: LK 111, LK 141, LKT 141, L 111, LT 111 e L 101. 
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O LK 141 foi um dos lançamentos. Ele chegou com um novo conceito de transporte pesado. O motor V8 oferecia 7% mais de potência e 19% mais torque. A grande vantagem era econômica, de 5% a 7% superior ao LK 140. Foram utilizados 64 modelos L 111 na construção da Itaipu. O modelo ainda foi escolhido para o seriado Carga Pesada, sendo o mais potente do mercado. Em 1981, no dia 1º de abril sai de linha o último L. No mesmo mês, é apresentada a Série 2. No dia 16 de julho sai de linha o último modelo LK.