Preparação para os 40 anos

A Volkswagen Caminhões e Ônibus inicia as celebrações pelos 40 anos dela de existência. Em fevereiro de 1981, o Brasil e o mundo conheceram a até então inédita Volkswagen Caminhões, marca que vem fazendo história e liderando o mercado com seus caminhões e ônibus sob medida para os clientes.

Para seguir nessa trajetória de sucessos, a empresa, em seu 40º aniversário, inicia um ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões entre os anos de 2021 e 2025, o sexto e maior período consecutivo de aportes no Brasil, base do sucesso da empresa. Em outubro do ano passado, a marca chegou ao número histórico de 1 milhão de veículos produzidos. Único caso no Hemisfério Sul do planeta. Eu, como jornalista, já escrevi artigos para explicar isso para vários colegas do ITOY (International Truck of the Year), pois, no restante do mundo, ninguém conhecia veículos com a marca Volkswagen que não fosse automóveis. O que era caminhões VW?

A montadora iniciou suas atividades com apenas dois modelos de caminhões: o VW 11.130 e o VW 13.130, ambos fabricados em São Bernardo do Campo (SP). Na época, ela contou com outras qualidades. Entre elas, a humildade que a Mercedes-Benz não tinha. Os clientes que queriam comprar apenas uma unidade de caminhão, por exemplo, não tinham chances em uma revenda da estrela. A rede atendia qualquer cliente que entrasse na loja, com calçado com chinelo ou sapato

Hoje sua linha para o transporte de cargas vai de caminhões de 3,5 a 125 toneladas de peso bruto total, com três famílias VW – Delivery, Constellation e Meteor – , além dos MAN TGX. A VWCO desenvolveu também uma linha completa para o transporte de passageiros, com chassis Volksbus para os mercados de ônibus rural, urbano, fretamento, rodoviário e escolar. Os produtos são montados na moderna fábrica de Resende (RJ), e parte deles também na filial da empresa em Querétaro, no México.

  • Peças de reposição
VW
VWCO faz aporte de 8 milhões de reais no setor de reposição de peças

A pandemia trouxe grandes desafios para as empresas. O primeiro é o fato da dificuldade da independência do comércio internacional. Os custos do frete e a segurança foram fatores para tudo a ser repensado. Isso não significa que o comercio internacional não vai continuar a existir. Os questionamentos de norte a sul, leste a oeste é sobre o nível de dependência.

Várias empresas estão repensando esta dependência. A Volkswagen Caminhões e Ônibus trabalha forte na nacionalização de fornecedores de peças, trazendo para os novos extrapesados VW Meteor e VW Constellation uma maior disponibilidade de itens, além de preços competitivos no mercado de reposição, que impactam diretamente no TCO (custo total de operação) do veículo.

Com um investimento de R$ 1,3 milhão, no Centro de Distribuição de Peças de Vinhedo (SP), a VW Caminhões e Ônibus traz novidades em suas linhas de peças e acessórios, que serão distribuídas para toda a rede de concessionários.

  • As entregas de ônibus Volkswagen caíram menos que as do mercado geral: o volume foi 23% inferior ao registrado em 2019, de 5.509 unidades, enquanto as vendas totais de chassis sofreram mais fortemente o impacto da pandemia de Covid-19, seguindo a tendência das demais atividades ligadas ao transporte de passageiros. Neste caso, houve baixa de 33% no volume, que encolheu de 20.932 em 2019 para 13.931 unidades em 2020.
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  • Após testar um caminhão por um caminhão por um ano é possível formar uma opinião segura para adiquirir 30 unidades para renovação da frota? Para a Transportes Botuverá, de Rondonópolis (MT), é sim. Além de ela comprar 30 Mercedes-Benz Novo Actros 2651 6×4, modelo testado por um ano, ela comprou também 8 do Axor 2544 6×2, já entregues. “Nós apostamos no Novo Actros 2651 e, nesse período de testes, ele nos surpreendeu positivamente, atendendo nossas expectativas em relação a desempenho, durabilidade, consumo de combustível e conforto para os nossos motoristas, que também estão muito satisfeitos”, ressalta Adelino Bissoni, diretor executivo da Transportes Botuverá.
  • Rodofama renova frota com Iveco Hi-Way
Novos Iveco Hi-Way renovam a frota da Rodofama
Novos Iveco Hi-Way renovam a frota da Rodofama

Com frota própria e multimarca e especializada em transporte de líquidos, a Rodofama Transportes, de Nova Santa Rita (RS), investiu na aquisição de 22 cavalos mecânicos Iveco Hi-Way 6X2 de 440 cv. A empresa tem aproximadamente 100 caminhões que rodam por todo território nacional, incluindo modelos da Scania e DAF. A história da Rodofama se inicia em 1961 quando o fundador da empresa Remi Ferazzo começou sua atividade como motorista autônomo. Inicialmente as operações eram voltadas para cagas secas e um atendimento de Norte a Sul do Brasil. A história relata um pouco das façanhas e aventuras de cada viagem naquele tempo, o que foi inspirando a cada dia os filhos Alberto Luis Ferazzo e Marco Antonio Ferazzo a ingressarem na atividade. 

Fotos históricas da Rodofama:

Fotos arquivo Rodofama

  • Iveco Stralis NP a gás

O Brasil tem grande potencial para caminhões a gás, mas por falta de um projeto conjunto entre fabricantes de veículos, do combustível, distribuição e do governo, o tema fica só em seminários e palestras. Já na Europa, a Iveco acaba de entregar mais 35 unidades do modelo Stralis NP 460 para o Group Jost, da cidade belga Herstal. Este modelo da fabricante italiana proporciona redução de 99% das emissões de material particulado e 90% de NO2, em comparação com os padrões Euro 6, mais severos do que às normais atuais no Brasil (Euro 5). Vale destacar que os motores a gás hoje são bem mais modernos e apresentam o mesmo desempenho de um a diesel, com a vantagem de serem mais econômicos. Segundo a Iveco, este do Stralis, consome 9% menos.

Braspress amplia frota

Urubatan Helou e Daniela Teixeira apresentam a nova frota de Mercedes-Benz Atego 1419 com baú refrigerado

Com foco no mercado farma, a Braspress adquiriu 30 novos Mercedes-Benz Atego 1419 com baú frigorífico para a distribuição de produtos com temperatura controlada. Segundo Urubatan Helou, diretor presidente da organização, a Braspress atua no transporte de medicamentos, insumos e correlatos. ‘’Esses novos veículos vêm ao encontro a uma demanda cada vez crescente no mercado farmacêutico, que é o monitoramento da temperatura dos produtos até o distribuidor final, e prevista na consulta pública 343/2017 que estabelece os requisitos de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem e Boas Práticas de Transporte de Medicamentos.  Todos os veículos também estão sendo qualificados para o transporte de carga refrigerada (2°C a 8°C)’’, explica Daniela Teixeira, gerente da divisão farma da empresa.   

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Capa 192
Capa da Transporte Mundial 192

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).