Visando promover a tecnologia de veículos elétricos, a Fórmula E teve a estreia no Brasil no último fim de semana. 

Para que a logística ocorra no mesmo conceito da redução do uso de combustíveis fósseis, a FIA, criadora da competição, conta com parcerias com empresas de transporte que apresentam o mesmo conceito. 

Assim foi a parceria com a startup brasileira Plug-in e com a DHL desde o início da Fórmula E.

Desde então, a Fórmula E cresce em popularidade, atraindo grandes montadoras de carros elétricos e pilotos renomados. 

A prova brasileira

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Fórmula E, pela primeira vez, realizada no Brasil, em São Paulo

A estreia no Brasil foi no último dia 25, com 22 pilotos e 11 equipes, e para a logística. O neozelandês Mitch Evans, da Jaguar, venceu a primeira corrida disputada em um circuito de 2,8 km improvisado no Sambódromo de São Paulo e em  seus entornos. Os carros chegaram à velocidade média de 322 km. 

Plug-in

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A Fórmula E teve apoio de três caminhões plataformas da Plug-in

A startup nasceu no automobilismo após experiências na realização de retrofit de carros como Porsche GT2, Audi R8, entre outros modelos. No entanto, como empresa, o foco da startup é o setor de logística. Há um ano, a empresa dobra a autonomia de caminhões, como a do JAC iEV1200T. 

Os engenheiros da Plug-in conseguiram dobrar a autonomia original da fábrica e esses caminhões foram utilizados no transporte dos carros da Fórmula E. Assim como, oferece sistemas de recarregamento das baterias. A empresa também tem projetos para retrofit, ou seja, a conversão de caminhão usado em elétrico, o que será tema de outro artigo.  

Via consulta do safety team resgate, sendo o responsável pela segurança de prova, fomos apresentados à Fórmula E, com a proposta de sermos o Guincho oficial da prova, com a frota 100% elétrica.

A organização da Fórmula E não pensou duas vezes e achou super alinhado a proposta do evento. “Mais uma vez, mostramos que o caminhão elétrico não é mais uma aposta e sim uma realidade”, Ivan Vendramine, COO Pulg.in.

DHL  

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A logística internacional da Fórmula E é feita pela DHL

Parceria com a Fórmula E ocorre desde que a categoria foi concebida em 2013. Portanto, os 40 anos de experiência internacional da DHL no automobilismo converteram o conceito de corrida totalmente elétrica em realidade. 

Este ano, a categoria chega com a era GEN3 e a introdução do carro de terceira geração. O carro de corrida elétrico mais rápido, leve, potente e eficiente já construído.

A DHL oferece uma logística sustentável de ponta que incorpora transporte multimodal personalizado. Logo, isso inclui frete rodoviário e marítimo, maximizando a eficiência e reduz as emissões de CO₂. 

Em suma, o uso de biocombustíveis para todo o frete rodoviário e marítimo.  A empresa vai percorrer os 89.100 quilômetros esperados da temporada transportando aproximadamente 415 toneladas de carga valiosa por corrida.

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).