“Nós cuidamos muito da segurança e da qualidade de vida dos nossos motoristas. É o que fazemos de melhor. A gente pode construir um mundo melhor e um transporte de carga melhor”, assim pontua Joyce Bessa, head de gestão, estratégia, finanças e pessoas da Transjordano que teve participação no segundo episódio do programa “Sua Voz na Diretoria”, que reúne executivos da Mercedes-Benz para ouvir caminhoneiros e frotistas e que foi exibido nas redes sociais da marca.

Ao lado do pai e presidente da empresa, João Guimarães Bessa, Joyce dirige uma empresa especializada no transporte de combustíveis e outras cargas. Com 22 anos de atuação e sede em Paulínia, interior de São Paulo, a Transjordano conta com mais 10 unidades em vários estados.

Pensando em segurança das pessoas, a cliente quis saber como a Mercedes-Benz está se preparando para retomar a produção como antes da pandemia. “Durante a quarentena, paramos a produção por quase dois meses no ano passado. Estamos trabalhando forte desde então para recuperar a produção”, disse Ari de Carvalho, diretor de vendas e marketing caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Seguindo os protocolos de saúde, reduzimos o número de funcionários dentro da fábrica, a fim de manter a segurança das pessoas. Estamos negociando com os clientes e os concessionários para conseguir regularizar os prazos de entrega. A gente acredita que, com todo mundo vacinado, conseguiremos regularizar a oferta de caminhões”.

Olhando para o futuro, Joyce perguntou: como a Mercedes-Benz vê a chegada de caminhões híbridos ao Brasil? “Estamos passando por uma transformação no mundo inteiro e a pandemia acelerou alguns processos”, afirmou Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas e marketing caminhões e ônibus da Mercedes-Benz. “O mundo está focado na redução de emissões de CO2 e outros gases do efeito estufa e a indústria de veículos tem um papel nessa história toda”.

Jordanetes

Roberto Leoncini destacou que a Daimler Trucks tem diversas iniciativas em vários países no caminho da combustão alternativa, envolvendo elétricos, células de hidrogênio e combustíveis não fósseis, como os biocombustíveis. “Cada região do mundo adotará sua alternativa e a conta tem que fechar. Por isso, é preciso olhar para custo/benefício ao se adotar uma nova tecnologia”, disse ele. “Na Mercedes-Benz do Brasil temos vários estudos em andamento, olhando diversos cenários, até estarmos prontos para trazer novas tecnologias quando elas forem viáveis e isso for bom para o Brasil, para nossos clientes, o segmento de transporte e a sociedade como um todo. Enquanto isso, não deixamos de trazer tecnologias para reduzir o consumo e as emissões, como é o caso do Novo Actros”.

Ari de Carvalho pediu que ainda que ela destacasse o papel das mulheres na Transjordano. “É um orgulho para a empresa ter mulheres em seu quadro, entre elas várias motoristas, que puxam carreta de 9 eixos”, relata Joyce. “Nós criamos o programa Jordanetes, que tem como principal objetivo o desenvolvimento profissional e pessoal. Nossas motoristas, colaboradoras das áreas administrativas e operacionais fazem parte deste movimento. Queremos empoderar as mulheres a ocuparem o lugar que elas quiserem”.  

A executiva da Transjordano perguntou se a Mercedes-Benz trará lançamentos para o Brasil ainda este ano. Marcos Andrade, gerente de marketing de produto da fabricante, informou que a Empresa está preparando novidades, que, no entanto, serão comunicadas oportunamente aos clientes e ao mercado. “Estamos sempre de olho em novas soluções que tragam rentabilidade para os clientes, assim como atentamos para temas ligados à sustentabilidade”.

 

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).