Depois de três anos seguidos de quedas, 2017 marca a virada dos números negativos para positivos, graças a recuperação do segundo semestre. Segundo dados de emplacamentos do Denatran divulgados pela Fenatran, o mercado cresceu 3,53%, com o emplacamento de 52.069 caminhões contra 50.292 em 2016. Veja abaixo também como ficaram as 10 marcas no ranking de emplacamentos.
Mesmo com o tímido crescimento, os números de vendas de caminhões em 2017 são similares ao de mais de uma década atrás e abaixo dos necessários para manutenção da frota. Isso significa que a idade média da frota cresceu nesses últimos três anos.
As vendas foram realizadas mais no último trimestre de 2017, com crescimento de 47%. No primeiro semestre, o mercado ainda apresenta significativa queda de 28%.
Do 1° ao 10°
Na liderança das vendas, confirmou-se a Mercedes-Benz com 15.126 entregas (29,05%), seguida da MAN Latin America com as marcas MAN e Volkswagen com 14.213 unidades (27,3%). Em terceiro lugar ficou a Ford Caminhões (7.804 caminhões e 15% de participação).
Na briga entre as suecas, a Volvo ficou com o quarto lugar do mercado com 5.953 caminhões entregues (11,43%), seguida de perto pela Scania com 5.751 unidades vendidas (11,04%).
O restante das vendas segue com a Iveco em sexto, com 1.951 caminhões (3,75%), DAF (2,01%), Agrale (0,22%), International Caminhões (0,07%) e Foton (0,06%).
Vale esclarecer que a International Caminhões encerrou sua produção de caminhões no final de 2016, mas mantém sua atividade de vendas do estoque restante e de assistência técnica aos clientes.
A expectativa de crescimento para 2018 é de 30%, portanto, ainda abaixo dos 70.000 caminhões considerado um mínimo necessário para manter a idade média da frota.