Ainda nas primeiras etapas, o Rally Dakar já demonstra um ar atípico. Enquanto nas edições anteriores do raly a Kamaz reinava, a edição 2016 começou sendo dominada pela MAN. Fora isso, o Chile, que fazia parte da rota, não é parte do percurso neste ano; as provas são concentradas na Argentina e na Bolívia.
Após a primeira etapa do raly ser adiada por razões metereológicas, a segunda etapa foi marcada pelo confronto direto entre MAN e Iveco. Sendo o piloto Stacey (Holanda), da MAN, o campeão da etapa, com 4h18m18s, seguido por Versluis (Holanda), da MAN, + 48s e Gerard de Rooy (Holanda), da Iveco, + 1m51s.
A terceira etapa teve um toque a mais de dificuldade, com a chegada Tatra, de Kolomy (República Checa), incomodando líder e vice-líder (MAN e Iveco), com 1h42m40s. Seguido por Stacey (Holanda), +17s e Federico Villagra (Argentina) +54s.
A quarta etapa do Rally Dakar, composta por 419 quilômetros, deu a italiana Iveco a consagração de um bom campeonato, com a vitória do Holandês, Gerard de Rooy, com 3:58:6. Seguido por Versluis (Holanda), MAN, +37s e Stacey (Holanda), MAN, +1m18s. Hoje, na quinta etapa, os pilotos percorrem os últimos quilômetros em solo argentino, antes de entrar na Bolívia.
E o que acontece com a Kamaz? A marca foi de campeã inquestionável, em 2015, à zebra, em 2016. Bem, qualquer palpite sobre a Kamaz — até então, a marca mais temida do Rally Dakar —, seria mera especulação. O fato é que a fabricante protagonizou mudanças nos modelos que competem neste ano, abandonando os tradicionais caras-chata, dando lugar a caminhões com nariz e cabine do Mercedes-Benz Zetros, fruto de parceria entre as fabricantes. Se a estratégia deu certo, só saberemos ao final do campeonato.
Veja a classificação geral da prova:
1º | Versluis | MAN | 10:02:34 |
2º | Stacey | MAN | +15 |
3º | Federico Villagra | Iveco | +2m4s |
4º | Gerard de Rooy | Iveco | +4m59s |
5º | Mardeev | Kamaz | +9m27s |