De janeiro a novembro deste ano as revendas de caminhões usados e seminovos negociaram 321.730 caminhões. Isso representa um crescimento na ordem de 3,5%, quando se compara com igual período em 2023. Ou seja, no acumulado do ano passado, a indústria vendeu 310.885 caminhões.
Todavia, a venda dos pesados em novembro sofreu com a retração de 16,52%. Dessa forma, os comerciantes venderam no mês passado 27.745 caminhões usados ou seminovos. No mês de outubro foram 33.237 unidades vendidas.
Conforme a Fenabrave, os feriados ocorridos em novembro impactaram nos resultados. Dessa forma, os lojistas perderam quatro dias úteis.
Porém, a retração ainda é vista quando se compara novembro deste ano com igual mês no ano passado. Em outras palavras, em novembro do ano passado, as revendas fecharam 28.201 negócios com caminhões. Assim, ocorreu uma pequena retração de 1,62%.
O setor de implementos rodoviários usados e seminovos também registrou queda na comparação mensal de 13,08%. Ou seja, enquanto no mês passado ocorreu a venda de 8.404 implementos, em outubro faturou 9.669 equipamentos.
Já no acumulado dos 11 meses de 2024, a variação positiva é de 1,8%. Ou seja, de janeiro a novembro, os revendedores venderam 97.890 implementos. Enquanto no acumulado de 2023 foram 96.173 equipamentos vendidos.
Mercado de ônibus usados tem retração
Todavia, o negócio de seminovos e usados envolvendo ônibus apresenta saldo negativo. Enquanto de janeiro e novembro ocorreu a venda de 39.434 ônibus, no acumulado do ano passado, o setor fechou 42.303 negócios envolvendo veículos de passageiros. Assim, ocasionando a retração de 6,78%.
Do mesmo modo, ao analisar a venda de ônibus somente em novembro, o cenário é de queda. Ou seja, no mês passado foram comercializados 3.101 ônibus usados. Já outubro encerrou com 3.372 unidades negociadas. Ocorrendo a queda de 8%. E se comparar o mês passado com novembro de 2024, quando as revendas venderam 3.596 ônibus, há uma retração importante de 13,8%.
Conforme a Fenabrave, a retração de ônibus usados se mantém negativa em 2025. E isso tem relação com a recuperação nas vendas de ônibus 0-km.