Depois de um bom desempenho nas vendas de caminhões, sobretudo a partir do segundo semestre do ano passado, a indústria de caminhões começou 2018 mais animada com o mercado brasileiro. Há os mais otimistas que acreditam em um crescimento na ordem de 30%, porém, há aqueles que preferem emitir opiniões mais conservadoras, acreditando que já estamos ganhando, caso o mercado encerre 2018 com crescimento em torno de 15%.
E muito desse crescimento será puxado pela safra 2018. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), está prevista uma safra de milho em torno de 85,8 milhões de toneladas, uma retração de 13,8%, e na soja a previsão é de algo em torno de 112,4 milhões de toneladas. Mesmo essa previsão indicando queda, serão quase 200 milhões de toneladas, ou seja, não será impeditivo para as marcas e seus departamentos de marketing trabalharem na boa imagem de seus produtos e logo projetarem boas vendas.
Para ajudar o frotista nessa busca, a TRANSPORTE MUNDIAL fez um levantamento do caminhão pesado que cada fabricante apresenta como o mais adequado para atender a essa demanda.
7Volvo – Potência faz a diferença

Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil explica que alta potência é um diferencial para quem vai transportar toneladas de cargas em grandes composições. No grão é comum conjuntos de 9 eixos e PBTC de 74 t. Por isso, a Volvo recomenda o cavalo mecânico FH 540 traçado.
“O modelo é eficiente por atender grandes demandas de carga, graças à velocidade média aliada ao baixo consumo de combustível”. Seu motor desenvolve potência de 540 cv e o torque é de 265 mkgf entre 1.050 e 1.450 rpm – capaz de rodar em alta velocidade em um regime de baixa rotação.
Quando se fala em preço, o FH de 540 cv se torna uma opção convidativa, frente ao FH 460 de menor potência. O modelo 0 km custa R$ 473.374, enquanto que o FH 540 custa R$ 463.083, ambos na versão 6×4. Isso explica o maior número de compra do modelo mais potente pelos transportadores.