Frota própria ou terceirizada? Finame ou leasing operacional? DAF, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Volvo ou Scania? Saiba como o Grupo Cereal tomou sua decisão e respondeu a esses questionamentos ao planejar o transporte de 1 milhão de toneladas de grãos por ano.

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As decisões do conselho administrativo da organização foram por frota própria, leasing operacional e pela marca Mercedes-Benz. Vamos conhecer um pouco sobre o Grupo Cereal e entender como foi o processo para cada escolha, um interessante case para ser analisado por frotistas.

Transporte Mundial foi até Rio Verde (GO) entrevistar seus executivos Evaristo Barauna (fundador e conselheiro), Adriano Barauna (presidente) e Paulo Perez (engenheiro mecânico responsável pela gestão da frota).

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Demanda de transporte do grupo

Fundado em 1981, em Rio Verde, sudoeste de Goiás, o Grupo Cereal é a 189ª maior empresa do agronegócio e a 10ª do ramo de óleos, farinhas e conservas do Brasil, conforme ranking da revista “Exame”.

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O grupo conta com 400 colaboradores, duas unidades industriais (para esmagamento de soja, fabricação de ração, soja desativada, óleo degomado etc.), 10 armazéns gerais com capacidade para 261 mil toneladas de grãos, além de fazendas produtoras de grãos e pecuária.

Assim, a movimentação anual de grãos (entra e sai nos armazéns e nas duas unidades industriais) chega a 1 milhão de toneladas. Considerando o conjunto graneleiro de sete eixos que transporta 37 toneladas líquidas, a necessidade média de transporte em um ano é de 27 mil viagens. Das 53 composições, nove são bitrenzão de nove eixos com capacidade para transportar 50 toneladas líquidas cada, o que aumenta a eficiência em cerca de 2.800 toneladas por ano na comparação com o mesmo serviço feito por nove conjuntos de sete eixos.

A frota estaria bem ajustada para a capacidade de 1 milhão de toneladas por ano sem precisar trabalhar nos fins de semana ou 24 horas por dia. Porém, também há a demanda por transferências de grãos para os portos de Santos e Paranaguá, o que gera a contratação ocasional por frotas de terceiros. No entanto, a empresa também trabalha com a perspectiva de ampliar a frota.

Composição da frota

Com a recém-chegada de cinco novos Mercedes-Benz Actros 2651, a frota atual do Grupo é de 70 caminhões, sendo:

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53 conjuntos graneleiros, incluindo cinco novos Actros que tinham acabado de chegar;
6 conjuntos tanques;
6 conjuntos;
5 caminhões para demandas diversas.

Dos 70 caminhões, 20 são Mercedes-Benz Actros 2651 (15 adquiridos em 2016 e cinco em fevereiro deste ano) e os 50 restantes são Volvo e Scania, porém, a empresa não detalhou quantos de cada marca sueca.

A reportagem completa você confere na edição 161 da Revista TRANSPORTE MUNDIAL.  

 

 

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).