Cérebro é alvo de pesquisas da Scania

149

Com o crescimento das tecnologias a bordo dos veículos, que são cada vez mais automatizados, autônomos e conectados, surge também a necessidade de estudar como os sentidos humanos interferem e interagem neste processo de evolução tecnológica.

Södertälje, Sweden
Photo: Kjell Olausson 2016

Por conta disso, um tema-chave do departamento de pesquisa e desenvolvimento (R&D) da Scania está estudando a interação homem-máquina. Uma das áreas pesquisadas é a do som e seus efeitos nos humanos — como identificamos e reagimos a cada um deles.

ATIVIDADE CEREBRAL
Outro ponto importante, se refere à atividade cerebral dos motoristas de caminhão. Nos testes, 16 motoristas foram colocados em um simulador de direção e, com um capacete que mede as ondas cerebrais, foram submetidos a diversos sons e situações corriqueiras ao volante. Após 25 minutos, todos os motoristas afirmaram que ficaram extremamente cansados, com a sensação de que é mais estressante do que estar de fato ao volante.

RESULTADOS
Para a marca, que conduziu os testes em parceria com o Instituto Max Planck de Biologia Cibernética, de Tübingen, na Alemanha, os testes levam a conclusão que os alertas sonoros são tão ou mais funcionais que avisos em voz, que podem exigir maior tempo de resposta do condutor. O estudo cita como exemplo as ambulâncias, cujo som todos os condutores estão familiarizados.

As pesquisas também eliminaram o chamado fator cultural, que trata da influência da região onde a pessoa se encontra para a percepção de determinados sons. Apesar disso, essa área ainda continuará sendo estudada, já que a marca constatou que se um som é tocado em determinada estrada alemã ou sueca, o condutor pode prestar atenção. Porem, se o mesmo som ecoar na Itália, pode passar despercebido.