A montadora de veículos Nordex, do Uruguai, virou uma especialista em produzir veículos utilitários para a América do Sul. Depois do Kia Bongo, do Peugeot Expert e Citroën Jumpy, agora vai montar também os modelos Ford Transit.
O Ford Transit chegou a ser vendido no Brasil importado da Turquia. Teve a qualidade e os níveis de conforto e segurança reconhecidos pelos transportadores brasileiros. No entanto, a alta do dólar inviabilizou a continuidade da importação. Agora, o modelo pode voltar ao nosso mercado.
Vale ressaltar que o nível do Ford Transit, o transportador, se de carga, passageiros e ou prestador de serviços, não conta com muitas opções se considerarmos o padrão de conforto e segurança oferecido pelo Ford Transit.
No mais alto padrão de segurança e tecnologia estão as linhas a nova linha Iveco Daily e Mercedes-Benz Sprinter, esta última com a vantagem da rede maior de concessionários.
Em um patamar pouco abaixo, o mercado pode contar com Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Citroën Jumper.
No nível mais básico, quanto o investimento inicial menor é mais importante do que a segurança, há a opção do Renault Master. Isso para os segmentos de furgão e vans. Chassi cabine, o mercado ainda conta com VW Express, um campeão de vendas por ter um alto PBT técnico, e de baixo custo como Hyundai HR e Kia Bongo.
Elétrico
Para o mercado europeu e, quando os custos da energia elétrica estiver mais baixo no Brasil, a Ford apresenta a E-Transit. Trata-se da versão 100% elétrica que vai ser lançada em 2021 nos Estados Unidos e, em 2022, na Europa.
A E-Transit tem bateria de 67 kWh e autonomia estimada de até 350 km (ciclo combinado WLTP), suficiente para atender as necessidades diárias da maioria das frotas. É um veículo ideal para uso urbano, com rotas fixas e entregas em áreas restritas com emissão zero, que vêm sendo adotadas em várias cidades do mundo.
Ela é equipada com motor elétrico de 269 cv e torque de 430 Nm – o mais forte da categoria na Europa –, tem tração traseira e grande variedade de configurações. Seu design com bateria instalada sob o assoalho garante o mesmo espaço para carga da versão diesel, de até 15,1 metros cúbicos.
Entre outras vantagens, seu custo de manutenção é cerca de 40% menor que os modelos com motor a combustão. Com o carregador embarcado de 11,3 kW, uma recarga completa leva 8,2 horas. Com carregador rápido de corrente contínua, de até 115 kW, é possível elevar o nível de energia de 10% para 80% em cerca de 34 minutos.