Nos primeiros quatro meses do ano, os implementadores emplacaram 48.344 unidades. Ou seja, um tímido crescimento de 0,25% na comparação com igual período em 2022, quando o setor vendeu 48.224 produtos.
A indústria enxerga como positivo tais resultados. Ainda mais se comparar com a venda de caminhões que sofre retração.
Seja como for, José Carlos Spricigo, presidente da Anfir, entidade que representa o setor, diz que o segmento de implementos pesados responde pelo volume de emplacamento. Ou seja, reboques e semirreboques.
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“Os setores onde estão os principais clientes para os produtos do segmento pesado, como agronegócios e construção civil, estão aquecidos. O que reflete diretamente na venda desses implementos”, acrescenta Spricigo.
Desempenho
Dessa forma, de janeiro a abril, os fabricantes de implementos rodoviários entregaram 27.096 modelo pesados, entre reboques e semirreboques. Ou seja, crescimento de 3,94% quando se compara com o ano passado. No igual período a indústria emplacou 26.068 unidades.
Contudo, na comparação mensal, abril de 2023 ficou abaixo do esperado em 11,8%. Em outras palavras, no mês passado foram emplacados 10.812 implementos rodoviários. Enquanto que em igual período de 2022 o resultado foi de 12.258 produtos.
Já no segmento de carroceria sobre chassis, o total de emplacamentos nos quatro primeiros meses de 2023 foi de 21.248 produtos. Em igual período de 2022, o volume de vendas foi de 22.156 unidades. O que representa queda de 4,1%.
Exportações no trimestre
As vendas para o mercado externo seguem em espiral positiva. De janeiro a março de 2023, a indústria exportou 1.305 unidades. Crescimento de 15% ante igual período em 2022. Naquele ano o País exportou 1.134 implementos rodoviários.