A produção de caminhões no Brasil mantém ritmo de queda. Nesse sentido, de janeiro a julho, os fabricantes produziram 53,9 mil veículos de carga. Isso se traduz na retração de 36,2% quando se compara com o mesmo período em 2022. Naquele ano, a indústria fabricou 84,5 mil caminhões. Os números foram divulgados na manhã desta segunda-feira (7), pela Anfavea, que representa os fabricantes automotores do País.
Da mesma forma há retração quando se compara julho deste ano com mesmo mês em 2022. Em outras palavras, no mês passado foram fabricados 6,7 mil caminhões. Enquanto em julho do ano passado, os fabricantes produziram 12,7 mil. Ou seja, quase o dobro. Portanto, neste ano apresentou queda de 47%.
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A queda ainda é vista quando se compara julho com o mês anterior. Dessa forma, em junho as marcas fabricaram 7 mil unidades. Assim, retração de 4%.
“Em função das tecnologias do Proconve P8, o mercado de caminhões ainda está em um ritmo lento. Ou seja, continua aquém do esperado e necessário”, diz o presidente da Anfavea, Marcio Lima Leite.
Para efeito de comparação, o vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini, explica que em anos normais, leia-se de mercado estável, de 100% da produção programada para o período, 29% já é vendida entre janeiro e abril. Contudo, neste ano, por causa do P8, a indústria conseguiu vender esse montante entre janeiro e julho. Portanto, ocorre uma defasagem nas vendas.
“Esse cenário é também consequência da antecipação de compra de caminhões com tecnologias Euro 5 realizadas no ano passado”, completa Bonini.
Produção de Ônibus
Em ônibus, o acumulado do ano de janeiro a julho também apresenta retração de 30,5%. Dessa forma, enquanto, nos primeiros sete meses de 2023 as marcas produziram 11.442 chassis de ônibus, nos mesmos meses do ano passado foram feitos 16.461 veículos.
Do mesmo modo, se comparar julho deste ano com o mesmo mês em 2022, a retração é de 39,2%. No mês passado, os fabricantes produziram 1.903 unidades. Contudo, em julho do ano passado fabricaram 3.130 ônibus.
