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Editorial: Não confie na previsões negativas

Quando economistas dizem que o índice do PIB (Produto Interno Bruto) vai cair, sabe o que ocorre? O PIB cai. Por quê? Os gestores de empresas, ao acreditar na previsão dos economistas, param de investir, passam para uma posição defensiva e de insegurança e, muitas vezes, começam a demitir parte dos funcionários. A população também fica insegura e reduz o consumo e a circulação do dinheiro é reduzida, prejudicando a economia brasileira e os negócios de transporte. Mensagem negativa gera atitudes negativas. Por isso, não acredite nas previsões alarmistas dos economistas.

Já as previsões positivas geram atitudes positivas e até superam tais previsões. Vamos a alguns exemplos.

No início do ano, as expectativas de crescimento das vendas de caminhões eram entre 15% e 20%. Após 10 meses já foram vendidos 37,9% a mais do que o mesmo período de 2018. As vendas de caminhões pesados representam quase 51% do total de unidades licenciadas (83.673 de janeiro a outubro), e 57,5% a mais do que no ano passado. O mesmo corre com o mercado de ônibus que cresce 42,7%, e o de implementos rodoviários, de 36,76%.

Em maio, a organização da Fenatran estava bastante otimista com a feira deste ano e fez uma previsão de geração de negócios na ordem de R$ 4 bilhões. O resultado: R$ 8,5 bilhões.

Por outro lado, as exportações apresentam queda de 40% porque os países compradores, nossos vizinhos, vivem momentos de muita insegurança e pessimismo. Como o Brasil não tem “vocação” para exportar devido a nossa complexa legislação tributária, as exportações da indústria de caminhões não são muito significativas em termos de números. Para comparar, devemos exportar este ano 20 mil unidades, enquanto o mercado interno deve comprar mais de 120 mil unidades.

Assim, abstraia-se das previsões negativas e continue acreditando e investindo no seu negócio!

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Marcos Villela
Jornalista técnico e repórter especial no site e na revista Transporte Mundial. Além de caminhões, é apaixonado por motocicletas e economia! Foi coordenador de comunicação na TV Globo, assessor de imprensa na então Fiat Automóveis, hoje FCA, e editor-adjunto do Caderno de Veículos do Jornal Hoje Em Dia e O Debate, ambos de Belo Horizonte (MG).