Em junho, a Iveco registrou a melhor participação de mercado da sua história em um único mês. Nesse sentido, a marca registrou 13% de participação de mercado. Além disso, a Iveco fechou o primeiro semestre com 10,3% de participação de mercado.
Dessa forma, para os executivos da marca os resultados ocorrem dentro de um cenário desafiador dentro do segmento de transporte de cargas. Com altas taxas de juros e dificuldade de crédito. Além da entrada na norma de emissões P8, alinhada a Euro 6. O que fez aumentar os preços dos caminhões em média 25%.
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“O Brasil é um mercado de extrema importância para a Iveco. Tivemos um primeiro semestre extremamente complexo. Ainda assim, conseguimos alcançar um resultado expressivo. Graças ao trabalho dos colaboradores, fornecedores e da nossa rede de concessionários”, afirma Márcio Querichelli, presidente da Iveco para a América Latina.
Tector e S-Way se destacam
No segmento de veículos médios e semipesados, de 9 a 32 toneladas de peso bruto total (PBT), a Iveco apresentou crescimento expressivo no primeiro semestre. Ou seja, incremento de 3p.p (pontos percentuais), de market share no segmento de caminhões médios.
Do mesmo modo, no segmento de pesados, após o lançamento do S-Way, a fabricante tem conquistado cada vez mais novos clientes. Nesse sentido, a marca já venceu 1.000 unidades.
Foco no cliente
A marca ainda tem trabalhado na expansão dos serviços. Dessa forma, a montadora investe em iniciativas como o Iveco On. Trata-se da plataforma digital que facilita a comunicação e o suporte aos clientes. Além disso, vem trabalhando na expansão da linha Nexpro, que oferece componentes e acessórios originais destinadas a veículos da marca. Com a vantagem de os preços serem bem competitivos.
Essas ações visam aproximar cliente e a marca. Assim como garantir que suas demandas sejam atendidas de forma eficiente e satisfatória. O reflexo disso foi o crescimento sólido nas vendas totais de peças de 16,6%. Com destaque para o aumento de 15,7% nas peças genuínas. E de 68,6% na linha Nexpro.
Seja como for, a Iveco acredita que o segundo semestre possa ser melhor em relação aos primeiros seis meses do ano. Nesse sentido, Querichelli acredita na redução da taxa Selic para os próximos meses.
“O Finame, linha de financiamento que no passado foi mecanismo propulsor das vendas de veículos comerciais pesados, pode voltar a ter um papel importante no setor. A intenção é que a linha do BNDES, aliada ao programa de renovação, ajude a destravar as vendas do segmento. Acreditamos muito no potencial do país e seguimos forte na missão de proporcionar o melhor TCO do mercado para os clientes”, diz o executivo.
